Páginas

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Caso Engenhão: Eduardo Paes diz que devolução do Engenhão é 'besteira' e garante que Prefeitura não paga por reforma


Ainda sem previsão para ser reaberto, o futuro do Engenhão é incerto. Nesta quinta-feira, o prefeito Eduardo Paes avaliou como "besteira" a possibilidade de o Botafogo devolver o estádio e garantiu que o município não vai pagar pela reforma do local, interditado desde a última semana por causa de problemas estruturais na cobertura.

"Acho uma besteira devolver, não fui informado de nenhuma decisão formal do clube. Sugiro que a decisão do Botafogo não seja a de devolver um estádio das dimensões do Engenhão, que terá um papel a cumprir", afirmou Paes, em entrevista à BandNews FM Rio, lembrando que o estádio será usado nos Jogos Olímpicos de 2016.

Na última terça -feira, Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente do Botafogo e muito influente na política do clube, confirmou o movimento para que o clube devolva o Engenhão à Prefeitura do Rio, dizendo que o estádio está "podre". Nesta quarta, o presidente alvinegro Maurício Assumpção se reuniu com Eduardo Paes, e na noite desta quinta uma reunião do Conselho Consultivo do clube vai se reunir em General Severiano para discutir o assunto.

A indefinição sobre quem vai pagar a conta para resolver o problema do Engenhão também continua. Eduardo Paes garante que a Prefeitura não é responsável, o Botafogo é outro que se exime de culpa, já que tinha responsabilidade apenas na manutenção. A contrutora Delta foi responsável pelo projeto e início dos trabalhos, mas abandonou as obras. Um consórcio formado por OAS e Odebrecht assumiu e finalizou o estádio.

"Nem por um decreto (a Prefeitura vai pagar pela reforma). A Prefeitura está trabalhando para dar uma solução com a maior brevidade possível. E me parece que essa solução é de responsabilidade de quem fez o estádio, e não do município", disse o prefeito do Rio de Janeiro, que completou.

“Parece que o problema é do modelo matemático. Não estou querendo eximir ninguém de culpa, do passado, das responsabilidades, das lambanças da obra. Mas parece que essa história da estrutura é uma coisa de um engenheiro que fez uma conta errada”.

Fonte: http://www.espn.com.br/noticia/320833_eduardo-paes-diz-que-devolucao-do-engenhao-e-besteira-e-garante-que-prefeitura-nao-paga-por-reforma

Caso Engenhão: Botafogo planeja devolver Engenhão à Prefeitura


Decisão será tomada na quinta-feira
Na ocasião, conselheiros e todos os poderes do clube vão se reunir

Por Tatiana Furtado

RIO - Há cinco dias, o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, dizia que a devolução do Engenhão à prefeitura não estava em pauta. A princípio. Os dias se passaram, as dificuldades e as perdas financeiras se mostraram grandes, e o dirigente está perto de devolver à prefeitura as chaves do estádio, casa do alvinegro nos últimos seis anos. Na quinta-feira à tarde, todos os conselhos e poderes do clube vão se reunir na sede de General Severiano para tratar do assunto e respaldar a decisão do presidente, que tende pela rescisão do contrato de concessão.
Ainda esta semana, Maurício Assumpção irá se encontrar com Eduardo Paes. Uma dos inúmeras conversas o prefeito do Rio para tentar minimizar as perdas que o clube coleciona desde a interdição do estádio, há uma semana. A principal delas, a iminente assinatura do acordo dos naming rights (direitos de propriedades do nome do Engenhão), que valeria aos cofres do clube cerca de R$ 30 milhões. O Botafogo já foi informado por uma empresa com a qual negociava que não há mais interesse, nem futuramente.
O movimento de devolução do Engenhão é encabeçado pelo ex-presidente e conselheiro do clube Carlos Augusto Montenegro, que tem conversado com Assumpção. Ele afirma que até mesmo a pequena oposição alvinegra está a favor da entrega do estádio aos donos.
— Não estamos vendo outra solução. Não há. A serventia para o Botafogo acabou. O clube não tem condições de gerenciar. Mesmo que a prefeitura arque com a manutenção, não haveria tanto lucro — afirma Montenegro, que garante que não haverá problemas jurídicos na devolução. — É melhor devolver para que eles tenham tranquilidade de fazer os ajustes necessários. Vai ser mais fácil para as reformas para as Olimpíadas.
O Botafogo já formou uma junta de advogados para buscar os responsáveis pelos danos financeiros. Sem poder mandar jogos e alugar o estádio para grandes eventos, o clube terá de rever seus contratos relativos aos camarotes vendidos, locações e placas de publicidade.
O clube se exime de todos os problemas estruturais que o estádio apresenta desde o início da concessão, em 2007. De acordo com o alvinegro, a manutenção sempre foi feita, mas havia questões que só uma grande reforma resolveria. Em uma das reuniões na prefeitura, o presidente alvinegro apontou outros problemas, que raramente vinham a público. Assumpção afirma que o clube tentava resolver com paliativos e, depois, procurava quem deveria pagar pelos gastos. Desde falhas no sistema hidráulico ao sistema elétrico, que foram responsáveis pelos constantes apagões nos primeiros anos de uso e pela falta de água até hoje em alguns pontos do estádio em dias de jogo de maior público. Até o placar eletrônico, que não está funcionando há algum tempo, e os telões apresentam defeitos de fábrica.
Porém, a interdição do estádio ocorreu por um motivo maior. Na última terça-feira, o prefeito Eduardo Paes anunciou o fechamento do Engenhão, por tempo indeterminado, devido ao deslocamento, além do previsto no projeto original, dos arcos de sustentação das coberturas dos setores Leste e Oeste. A empresa alemã SBP emitiu um laudo que dizia que ventos acima de 63km/h poderiam fazer as estruturas de concreto ruírem.
A prefeitura recebeu o documento na terça-feira passada e anunciou a interdição imediata. No dia seguinte, no entanto, a maior parte das atividades no estádio —,como o uso por atletas da pista de atletismo e do campo principal, a área administrativa e o campo anexo para os treinos do Botafogo — foi liberada.
Em 2010, laudo da empresa portuguesa Tal Projecto já recomendava a interdição parcial do Engenhão, com a restrição de uso para ventos acima de 115km/h. Em 2007, a Alpha Engenharia e Estruturas, responsável pela construção da cobertura, afirmou que não havia os problemas. Agora, engenheiros da mesma empresa negaram conhecer qualquer problema estrutural, mas confirmaram que o teto deve ter acompanhamento contínuo.
Caso receba o Engenhão de volta, a prefeitura deverá fazer novo edital de licitação para a concessão do estádio. Como não está previsto no orçamento o custo para manter o espaço, o processo licitatório poderá ser feito em caráter de urgência. Especula-se que uma empresa que estaria interessada no Maracanã também poderia ficar com o Estádio João Havelange.
Enquanto não decide o futuro da sua casa, o Botafogo se prepara para o clássico com o Vasco, que será em Volta Redonda. Desde 2011, o alvinegro não joga no Raulino de Oliveira, quando empatou com o Fluminense por 1 a 1, na última rodada do Brasileiro. Porém, com a interdição do Engenhão, o chamado Estádio da Cidadania, como é conhecido, será o palco de Seedorf e Cia. na maioria dos jogos. Incluindo a final do Carioca, na qual o time de Oswaldo de Oliveira tem presença garantida, por ter vencido a Taça Guanabara. No Brasileiro, o clube ainda estuda onde fará seus jogos como mandante até que o Maracanã possa ser usado. Assumpção já admitiu não acreditar que o estádio seja liberado para os grandes cariocas antes da Copa de 2014.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/carioca-2013/botafogo-planeja-devolver-engenhao-prefeitura-8002259#ixzz2PX15RJSL 

Final entre Osasco e Rio terá 'olhos eletrônicos' para evitar polêmicas


Equipes vão ter direito a dois desafios por set. Árbitro da decisão aprova sistema eletrônico importado da Polônia pela CBV

Por Marcos Guerra

Marcações duvidosas da arbitragem não vão ter vez na final da Superliga feminina de Vôlei entre Osasco e Rio de Janeiro, neste domingo, às 10h, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Um recurso eletrônico importado da Polônia vai ser usado na decisão para auxiliar os árbitros nos lances polêmicos. A tecnologia também deve ser usada na final da Superliga masculina, no dia 14.
A tecnologia criada por uma empresa polonesa, que conta com o aval da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), funciona como “olhos eletrônicos” dos árbitros. Sistemas parecidos para tornar o esporte mais justo e evitar que erros humanos de arbitragem prejudiquem uma equipe ou atleta já são usados em outros esportes como tênis, futebol americano e na NBA. Uma estação de vídeo será montada no domingo próxima à mesa de controle da arbitragem e vai  receber imagens de 16 câmeras especiais, posicionadas estrategicamente para capturar lances dúbios em todas as linhas da quadra e também possíveis invasões por cima e por baixo da rede.
No domingo, Osasco e Rio de Janeiro vão ter direito a dois desafios por set. O pedido deve ser feito pelas capitãs do time - Jaqueline e Fofão - imediatamente após o lance considerado polêmico. O 2º árbitro irá analisar o replay da jogada. Nenhum representante de ambos os times poderá interromper ou afetar o trabalho do árbitro.
Além disso, o primeiro árbitro tem o direito de pedir pela verificação de vídeo em caso de dúvida, desde que seja um ponto decisivo do set / jogo. O controlador da estação de vídeo pode reprisar o lance em “super slow” apenas dez segundos depois do desafio.
- As câmeras conseguem captar 110 frames por segundo. Isso é cinco vezes mais do que um olho humano é capaz de enxergar. Ainda estamos em fase de desenvolvimento e acreditamos que possamos registrar 200 frames na próxima temporada - afirmou o polonês Grzegorz Najder, que trouxe a nova tecnologia ao Brasil e a comandará na final da Superliga.



Além de já estarem em utilização há dois anos na Liga Polonesa, esses recursos eletrônicos foram utilizados também no Mundial de Clubes do ano passado, no Catar, e na última Liga dos Campeões da Europa. Diferentemente do sistema utilizado no tênis, a tecnologia polonesa ainda tem “pontos cegos”, que ocorrem apenas em caso de uma atleta se posicionar em frente à câmera selecionada justamente no momento em que a bola toca o piso da quadra - os árbitros de linha foram instruídos para se posicionarem sem atrapalhar as câmeras.
- É um sistema totalmente diferente do usado no tênis (baseado em sensores). São soluções diferentes para chegar à decisão precisa. Conseguimos esclarecer 90% dos casos. Se não for possível, a palavra final é a do árbitro - explica Grzegorz.
Este ponto é que gera um pouco de preocupação. No evento-teste realizado pela  Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), na noite desta quarta-feira, os recursos eletrônicos geraram algumas dúvidas na arbitragem. Foi a primeira vez que os árbitros Anderson Luiz Caçador e Sílvio Cardozo da Silveira, que vão apitar a final da Superliga Feminina, tiveram contato com o equipamento. Se o árbitro não sentir 100% de confiança na imagem disponível, ele pode decidir voltar o ponto. Como cada set pode acontecer quatro desafios - dois de cada equipe - a partida pode acabar ficando mais longa. Em média, no evento-teste, cada desafio paralisou a partida por um minuto.
Na final da Superliga, cada equipe terá direito a dois desafios por set, e um erro do desafiante não elimina a segunda contestação, como ocorreu no Mundial. Os times poderão pedir o desafio para verificar se a bola caiu dentro ou fora, se houve invasão na quadra adversária ou de ataque, se houve toque do bloqueio na rede ou se ocorreu toque da bola ou do atleta na antena.
Para o superintendente técnico da CBV, Renato D´Ávila, o sistema tem como principal vantagem proporcionar um jogo mais justo.
- Certos ataques no voleibol são muito rápidos. É praticamente impossível para o árbitro ter uma posição com 100% de certeza. Com essa tecnologia, o resultado final da partida é mais justo - disse Renato.
No evento-teste organizado pela CBV, houve uma dificuldade de comunicação entre atletas, juízes e os técnicos poloneses, que falam inglês.
- Sendo bem usada, essa tecnologia vai nos ajudar muito. Os jogadores estão muito fortes e, por isso, a bola está mais rápida agora. Então, essa novidade vai jogar junto com os árbitros. Espero que os atletas compreendem que, assim como eles, nós também erramos. A aceitação foi muito boa no Mundial, porque sempre é melhor corrigir uma falha - disse o primeiro árbitro da final, Anderson Caçador.
Com 22 anos de experiência, o árbitro internacional espera ter a tecnologia como aliada daqui para frente no seu trabalho.
- Somos humanos e podemos errar, mas estamos preparados para fazer o nosso papel, que é falhar o menos possível. E esse novo sistema faz com que o erro seja cada vez mais evitado - completou.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/04/final-da-superliga-feminina-tera-olhos-eletronicos-para-evitar-polemicas.html

BT explica fim de projeto olímpico e se defende em caso de irregularidades


Entidade diz que iniciativa, posta em prática junto com o Ministério do Esporte, não tinha flexibilidade e que não houve danos aos cofres públicos

A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) explicou nesta quinta-feira os motivos para o fim do Projeto Olímpico Rio Tênis 2016, criado em agosto de 2011 após idealização de Gustavo Kuerten e supervisão de Larri Passos, e posto em prática em convênio entre a CBT e o Ministério do Esporte. De acordo com a entidade, a iniciativa, que durou apenas 12 meses, mas deveria ser renovada anualmente visando os Jogos Olímpicos do Rio 2016, foi descontinuada por causa de uma inadequação do projeto à "flexibilidade" que o tênis exige, e não por causa de irregularidades na prestação de contas.
Em comunicado oficial, a CBT ressaltou que tem dois novos projetos em mente, o Medalha Olímpica e o Rede Nacional, que foram pensados para a "realidade operacional do tênis". Segundo o texto, a rotina dos tenistas durante treinos e torneios impede que os gastos definitivos sejam apresentados antecipadamente, reforçando que os custos com passagens e estadia de um atleta dependem diretamente do desempenho dele em cada torneio.
A CBT também esclareceu que não foi observado nenhum dano aos cofres públicos na prestação de contas. De acordo com o comunicado, a Corregedoria-Geral da União emitiu um parecer técnico com essa conclusão após fiscalização de uma semana na sede da CBT, em São Paulo.
Idealizador do projeto, Guga expressou na quarta-feira sua decepção pela iniciativa não ter dado certo, dizendo que o acontecimento lhe provocava uma "extrema desilusão".
Confira o comunicado oficial na íntegra:
O Projeto Olímpico Rio 2016 foi assinado com duração de um ano e efetivamente teve a duração de um ano. O que ocorreu foi a verificação na prestação de contas da falta de flexibilidade para mudanças no decorrer da execução do mesmo, pois como foi conferido na prática, os atletas precisaram modificar as suas programações de treinamentos, as competições que participariam, as datas em que viajariam, o tempo que permaneceriam em determinados lugares, os locais onde ficariam hospedados, situações essas que foram comprovadas pela CBT na prestação de contas que já foi realizada. Projetos com o mesmo mecanismo do Projeto Olímpico Rio 2016 não poderão ser feitos, por falta de flexibilidade na adequação da realidade da modalidade tênis. A CBT possui dois novos projetos, o Medalha Olímpica e o Rede Nacional, já pensados para a realidade operacional do tênis, que dependem exclusivamente de aprovação do Ministério do Esporte;
Importante salientar que a CGU, após fiscalização por uma semana na sede da CBT e avaliação de documentos e prestações de contas, emitiu um parecer técnico, intitulado de Relatório de Demandas Especiais, especificamente sobre o Projeto Olímpico Rio 2016. A conclusão do parecer do CGU em relação ao inquérito de investigação conclui que há "FALHAS sem danos ao erário". A conclusão é clara: não há em nenhum momento dano ao erário, ou seja, aos cofres públicos.
Todas as falhas dizem respeito à falta de conhecimento da fiscalização vigente sobre a realidade da modalidade. No caso da emissão de passagens, por exemplo, considerada uma falha na prestação de contas, explicamos: um tenista de alto rendimento, quando perde em alguma das rodadas de um torneio, já decide se vai participar de outro torneio em seguida ou se retorna ao Brasil para treinamento. Ele jamais fica parado esperando um torneio terminar, se ele já se desclassificou naquele torneio. Por isso as passagens não podem ser 100% planejadas com antecedência e sofrem alterações frequentes. Elas dependem diretamente do resultado dos atletas em cada torneio.
Em razão de um ex-dirigente da entidade ingressar com uma maldosa denúncia em diferentes órgãos federais (Ministério Público Federal, Ministério do Esporte e Tribunal de Contas da União) e como, por cautela, estes entes públicos possuem o dever de investigar todas as acusações que recebem, foram instaurados procedimentos administrativos. A CBT já prestou todos os esclarecimentos sobre as acusações que foram equivocadamente lançadas e aguarda a conclusão dos procedimentos supra citados;
Por fim, a CBT não fornece qualquer espécie de apoio financeiro ao Guga. Aliás, cabe ressaltar que o Guga por inúmeras vezes atendeu os pedidos da CBT e participou de maneira voluntária (sem cobrança de qualquer contrapartida financeira) de eventos e treinamentos com atletas brasileiros, de todas as idades, inclusive com as equipes que participaram da Copa Davis, não sendo justo que notícias inverídicas ao seu respeito sejam veiculadas na imprensa.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/04/cbt-explica-fim-do-projeto-olimpico-e-se-defende-de-acusacoes.html

Guga lamenta fim do Projeto Olímpico Rio Tênis 2016: 'Extrema desilusão'


Ídolo lamenta fim de iniciativa que impulsionava formação de tenistas para as Olimpíadas: 'Decepcionante que acabe em menos de um ano'

Ídolo brasileiro, Gustavo Kuerten revelou estar bastante desiludido com uma iniciativa fracassada no tênis nacional. Criado em agosto de 2011, sob sua idealização e supervisão do seu ex-técnico, Larri Passos, o Projeto Olímpico Rio Tênis 2016, que estabelecia a academia de Larri como centro de treinamento para tenistas, bancava passagens de atletas e seria renovado anualmente, foi descontinuado um ano após sua implementação, em 2012. Se recuperando de uma cirurgia no quadril, o ex-tenista decidiu se manifestar sobre o caso, e lamentou o fim do projeto.
- O término do Projeto Olímpico Rio Tênis 2016 causou-me uma extrema desilusão. Foi a primeira vez na história do tênis brasileiro que se formou uma equipe nacional de treinadores e jogadores, juvenis e profissionais, com uma safra excelente de tenistas, num momento oportuno, obtendo resultados imediatos e relevantes. Além disso, a oportunidade de envolver o Larri nesse processo era uma chance de futuramente transformar a realidade do tênis brasileiro num novo patamar de conquistas. É decepcionante que um projeto desse porte, elaborado para um período de 5 a 10 anos, acabe em menos de um ano. Essa iniciativa representava um momento único, uma oportunidade incrível para o nosso tênis, uma ideia que parecia até um sonho, e que na realidade não passou muito disso. O fim do projeto é um verdadeiro banho de água fria e uma frustração enorme para mim e para quem torce pelo tênis e esporte brasileiro - lamentou o ex-tenista, em comunicado à imprensa.
O Projeto Olímpico Rio Tênis 2016 foi posto em prática a partir de um convênio entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Tênis (CBT). A CBT receberia um valor de R$ 2 milhões, e o projeto seria renovado anualmente visando os Jogos Olímpicos do Rio 2016, mas foi cancelado diante de irregularidades observadas pelo Ministério.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/04/guga-lamenta-fim-do-projeto-olimpico-rio-tenis-2016-extrema-desilusao.html

Ciclo? Que ciclo?


Por Alexandre Cossenza

Não sei dizer por que o tema voltou a debate nos últimos dias, mas o fim do Projeto Olímpico da Confederação Brasileira de Tênis – encerrado no segundo semestre de 2012! – vem sendo tratado como novidade. E chama a atenção o comunicado enviado pela CBT nesta quinta-feira, explicando as dificuldades da entidade com a fiscalização e alegando que as supostas “falhas nas prestações de contas” eram consequência da falta de conhecimento do Ministério do Esporte em relação às peculiaridades do tênis. Leia abaixo o comunicado da CBT. Em seguida, faço um par de comentários.

Sobre o Projeto Olímpico Rio 2016, a Confederação Brasileira de Tênis esclarece que:

O Projeto Olímpico Rio 2016 foi assinado com duração de um ano e efetivamente teve a duração de um ano. O que ocorreu foi a verificação na prestação de contas da falta de flexibilidade para mudanças no decorrer da execução do mesmo, pois como foi conferido na prática, os atletas precisaram modificar as suas programações de treinamentos, as competições que participariam, as datas em que viajariam, o tempo que permaneceriam em determinados lugares, os locais onde ficariam hospedados, situações essas que foram comprovadas pela CBT na prestação de contas que já foi realizada. Projetos com o mesmo mecanismo do Projeto Olímpico Rio 2016 não poderão ser feitos, por falta de flexibilidade na adequação da realidade da modalidade tênis. A CBT possui dois novos projetos, o Medalha Olímpica e o Rede Nacional, já pensados para a realidade operacional do tênis, que dependem exclusivamente de aprovação do Ministério do Esporte;

Importante salientar que a CGU, após fiscalização por uma semana na sede da CBT e avaliação de documentos e prestações de contas, emitiu um parecer técnico, intitulado de Relatório de Demandas Especiais, especificamente sobre o Projeto Olímpico Rio 2016. A conclusão do parecer do CGU em relação ao inquérito de investigação conclui que há “FALHAS sem danos ao erário”. A conclusão é clara: não há em nenhum momento dano ao erário, ou seja, aos cofres públicos.

Todas as falhas dizem respeito à falta de conhecimento da fiscalização vigente sobre a realidade da modalidade. No caso da emissão de passagens, por exemplo, considerada uma falha na prestação de contas, explicamos: um tenista de alto rendimento, quando perde em alguma das rodadas de um torneio, já decide se vai participar de outro torneio em seguida ou se retorna ao Brasil para treinamento. Ele jamais fica parado esperando um torneio terminar, se ele já se desclassificou naquele torneio. Por isso as passagens não podem ser 100% planejadas com antecedência e sofrem alterações frequentes. Elas dependem diretamente do resultado dos atletas em cada torneio.

Em razão de um ex-dirigente da entidade ingressar com uma maldosa denúncia em diferentes órgãos federais (Ministério Público Federal, Ministério do Esporte e Tribunal de Contas da União) e como, por cautela, estes entes públicos possuem o dever de investigar todas as acusações que recebem, foram instaurados procedimentos administrativos. A CBT já prestou todos os esclarecimentos sobre as acusações que foram equivocadamente lançadas e aguarda a conclusão dos procedimentos supra citados;

Por fim, a CBT não fornece qualquer espécie de apoio financeiro ao Guga. Aliás, cabe ressaltar que o Guga por inúmeras vezes atendeu os pedidos da CBT e participou de maneira voluntária (sem cobrança de qualquer contrapartida financeira) de eventos e treinamentos com atletas brasileiros, de todas as idades, inclusive com as equipes que participaram da Copa Davis, não sendo justo que notícias inverídicas ao seu respeito sejam veiculadas na imprensa;

Replicamos as importantes considerações de dois importantes profissionais do nosso esporte sobre esta lamentável realidade.

“O término do projeto Rio Tênis 2016 causou-me uma extrema desilusão. Foi a primeira vez na história do Tênis Brasileiro que se formou uma equipe nacional de treinadores e jogadores, juvenis e profissionais, com uma safra excelente de tenistas, num momento oportuno, obtendo resultados imediatos e relevantes. Além disso, a oportunidade de envolver o Larri nesse processo era uma chance de futuramente transformar a realidade do Tênis Brasileiro num novo patamar de conquistas. É decepcionante que um projeto desse porte, elaborado para um período de 5 a10 anos, acabe em menos de um ano. Essa iniciativa representava um momento único, uma oportunidade incrível para o nosso tênis, uma ideia que parecia até um sonho, e que na realidade não passou muito disso. O fim do projeto é um verdadeiro banho de água fria e uma frustração enorme para mim e para quem torce pelo tênis e esporte brasileiro”, lamentou Gustavo Kuerten, integrante do projeto Olímpico Rio 2016.

“Acreditei e apostei num projeto que visava dar tranquilidade e qualidade de treinamentos aos jogadores. Quem esteve comigo e me viu nos torneios sabe o quanto eu me dediquei de corpo e alma para melhorar as condições dos jogadores que trabalharam comigo e em minha academia. Cumpri a minha missão para qual fui chamado. O projeto olímpico encerrou um ciclo”, falou Larri Passos, também integrante do projeto.

Confederação Brasileira de Tênis

Coisas que eu acho que acho:

- Curiosa a frase final do texto, de Larri Passos: “O projeto olímpico encerrou um ciclo”. Que ciclo? Olimpicamente falando, o ciclo mal começou. A não ser, é claro, que o treinador esteja falando de seus serviços à Confederação Brasileira de Tênis.

- Quando a CBT diz que “falta conhecimento da fiscalização vigente sobre a realidade do tênis”, vale ler (e ouvir) o que Jorge Lacerda diz aqui, neste post, sobre a Lei de Incentivo. O dirigente justifica que a fiscalização trata como falha qualquer mudança de planos feita de última hora. Ou seja, se um tenista perdeu e teve de mudar a passagem aérea, aquele gasto adicional faz com que as contas não sejam apresentadas da forma esperada pelo órgão fiscalizador. Assim, é necessário um ajuste na prestação da CBT.

- A CBT reforça que não fornece apoio financeiro ao Guga. Mas vale lembrar, apenas a titulo de curiosidade, que o tricampeão de Roland Garros tem contratos publicitários com os Correios, “patrocinador oficial” da Confederação, e com a Peugeot, “o carro oficial da CBT”. Obviamente, são empresas que investem no esporte e, por isso, querem estar associadas ao maior ícone do país.

- Por qualquer motivo que seja, justificado ou não, é muito triste que a CBT não tenha conseguido pôr em ação um grande e eficaz projeto de crescimento para o tênis no país. A entidade segue aprovando projetos aqui e ali, que não têm início nem término devidamente explicados e divulgados ao público.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/platb/saqueevoleio/2013/04/04/ciclo-que-ciclo/

terça-feira, 2 de abril de 2013

Caso Engenhão: O “ESTRANHO CASO” DA LICITAÇÃO DA CONCESSÃO DO MARACANÃ E INTERDIÇÃO DO ENGENHÃO!


Por Cesar Maia

1. A cada hora que passa fica mais clara a conexão entre a interdição do Engenhão e a licitação do Maracanã. Ambas ocorrem no mesmo período. Dias atrás o Flamengo e o Fluminense assinaram contrato de utilização do Engenhão por 2 anos. Dias antes foi divulgado o estudo de viabilidade do Maracanã com gestão privada,que sublinhava a necessidade de que dois grandes times, (Flamengo e Fluminense), fizessem parte do projeto com uso exclusivo –por eles- do Maracanã. O Flamengo tem um campo de treinamento na Gávea. O problema seria o Fluminense. Mas rapidamente –uns 10 dias atrás- a prefeitura do Rio doou 5 milhões de reais para seu novo centro de treinamento.

2. Surpreendentemente –antes mesmo de conhecer o relatório, como disse na TV- o prefeito do Rio, determinou a interdição do Engenhão. Os vazamentos oficiosos produziram um noticiário distorcido na imprensa: risco de desabamento, erros de projeto, participação da Delta, e por aí foi.O caso da Delta tornou-se ridículo pois a Odebretch, que construiu a cobertura do Engenhão, (com a OAS), se associou anos depois a Delta, para ganhar e fazer as obras bilionárias de reforma e cobertura do Maracanã.

3. Já na quarta-feira,(27), no final da tarde, menos de 24 horas do anuncio, se passou a saber que se trata de debate técnico entre os calculistas sobre pontos de resistência ao vento em altas velocidades. E se soube mais : essa questão foi levantada em 2010, e a conclusão é que mesmo no caso de reforço no ponto indicado, isso não exigiria interditar.

4. O Jornal Nacional, (27), entrevistou o engenheiro calculista Flavio D’Alambert –top nacional em cálculo de estruturas metálicas- e ele disse que tem a mesma certeza que o “Engenhão é um local seguro para jogos esportivos”. E que levaria sua família sem susto ou risco. Ele é também responsável pelas estruturas metálicas dos estádios de Brasilia e Cuiabá em construção.

5. Curiosamente –digamos- o novo estudo foi pedido pela Odebretch que constrói o novo Maracanã, a empresa alemã Schlaich Bergerman und Partner (SBP), que, aliás, também é responsável pela cobertura do Maracanã. Essa fez um laudo que informa ser ideal um reforço no tal ponto que estaria um detalhe além do calculado, de forma a se ter garantias plenas para resistir a ventos com velocidade superior a 115 kms por hora.

6. Como já havia sido dito e escrito em 2010,( 9/11,Dia), mesmo que houvesse a necessidade de reforço esse poderia ser feito isolando um trecho, colocando suportes, e fazendo os ajustes com calma. No máximo bloquearia 10 mil lugares. O que aliás nada mudaria pelo público de futebol hoje no Brasil. Essa possibilidade foi repetida agora: não precisa interditar.

7. Bem, serviço feito para “fortalecer” o edital de concessão e os futuros e pré-conhecidos concessionários. E um dano de imagem para os JJOO-2016, por ser o Engenhão um estádio de atletismo, modalidade-eixo,desde sempre, das Olimpíadas. O COI mandou um recado: não gostou do que leu.

8. (Lance-30)  Dupla de empreiteiras responsável pela construção da cobertura do Engenhão  a OAS e a Odebrecht estão de olho aberto na licitação que definirá o futuro grupo gestor do Maracanã.   Das 19 visitas técnicas de grupos interessados no estádio, sete fazem parte de uma das duas gigantes da construção. A lista é composta por Construtora OAS S.A, OAS Arenas S.A, OAS S.A, Construtora Norberto Odebrecht S.A, Odebrecht Properties Entretenimento S.A, Construtora Norberto Odebrecht Brasil S.A e Odebrecht Participações e Investimentos S.A. A OAS está por detalhes para fechar uma parceria com a francesa Lagardère, grupo de mídia com holding voltada à indústria esportiva, enquanto a Odebrecht e a IMX, do bilionário Eike Batista, costuram uma parceria para gerir o complexo esportivo.

9. Canal 51,Discovery em 31/03/2013. Documentário sobre a cobertura do Engenhão.  Os Engenheiros do Consorcio construtor Flavio Cesaris e Sancho Montaldon, disseram claramente que após o descimbramento os arcos se comportaram de acordo com o projeto e dentro do previsto. 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Caso Engenhão: Engenhão tem outros problemas estruturais além da cobertura


Sistema elétrico deficiente, parte hidráulica enferrujada, equipamentos eletrônicos com defeitos e argamassa ruim estão na lista de reclamações
Por Fabio Leme

O defeito na cobertura do Engenhão, que fez o prefeito Eduardo Paes interditar o estádio por tempo indeterminado, é apenas um dos diversos problemas estruturais que foram detectados tempos após a construção do estádio. Sistema elétrico deficiente, hidráulico enferrujado, equipamentos eletrônicos com defeitos e argamassa de péssima qualidade também atormentam os responsáveis pela manutenção do Engenhão desde que o clube ganhou a licitação para administrar a nova casa em 2007.
Uma das situações mais visíveis de falta de uma boa construção foi a série de apagões que o estádio sofreu em 2011, só naquele ano foram quatro. O motivo? Falha na construção e, consequentemente, na execução do sistema elétrico.

Os refletores do estádio são servidos pela energia que vem da fonte da Light, quando sofre um curto ou uma queda de luz, a energia se apaga acionando, automaticamente, o no-break (eletro-eletrônico, cuja principal função é fornecer energia ininterrupta aos equipamentos, mesmo na ausência total de energia proveniente da rede elétrica).
Quando acionado, o no-break é capacitado para segurar a energia dos refletores por até cinco minutos. Ao final desse período, caso a energia elétrica natural não retorne, o no-break envia toda a sua carga, de uma vez só, para os geradores. Como a capacidade de carga do gerador é subdimensionada, ele não aguenta e desarma de novo. O ideal seria ter mais no-breaks para que a divisão de energia fosse feita aos poucos.
O sistema hidráulico também atormenta o dia a dia dos administradores do estádio. Os torcedores que costumam frequentar o Engenhão, quando vão aos banheiros, identificam que a água sai na cor marrom, e isto se dá porque os canos internos estão enferrujados, já que não se trata de tubos de PVC, mas sim de ferro. Para resolver o dano, uma obra completa no sistema teria que ser feita.


Uma curiosidade que ocorre quando o estádio tem público superior a 20 mil pessoas. Nesse caso, o sistema de água não consegue irrigar todos os banheiros e há falta d'água, mesmo com os reservatórios completos. A distribuição é interrompida.
Em sua última coletiva, o presidente Maurício Assumpção chegou a exemplificar um caso ocorrido na semifinal da Taça Guanabara, entre Botafogo e Flamengo, devido a esse problema de instalação.
- Eu tive diversos problemas nos camarotes nessa partida. Muitos deles não tinham água, que não chegava – contou o mandatário alvinegro.
Funcionando com diversos riscos em seu monitor, os dois telões do estádio, assim como os placares eletrônicos, foram se desgastando com o passar dos anos. Isso aconteceu devido à baixa qualidade dos produtos, de acordo com o diretor executivo do clube, Sérgio Landau.
- Todos são de baixíssima qualidade. Quando procuramos a empresa que os vendeu, ninguém resolveu o problema e falaram que não tinham como consertar. Nem quem vendeu trabalhava mais lá – reclamou o dirigente alvinegro, que tem ligação direta com a manutenção e ações no estádio.

A troca dos aparelhos chegou a ser cogitada e negociada, mas a alta taxa para importar dois telões e dois placares eletrônicos impediram a compra. Cada telão custaria aos cofres do clube US$ 250 mil (cerca de R$ 500 mil a peça) e cada placar eletrônico, R$ 250 mil. Com os impostos, o montante chegaria a mais de R$ 2,5 milhões.
Constantemente pode-se observar nas estruturas do Engenhão paredes sem ladrilhos. Com a má qualidade da argamassa aplicada, o clube tem que diariamente fazer um trabalho de manutenção para recolocar os azulejos.
- Se cair um, dois azulejos, o Botafogo coloca de volta, não tem problema. Isso é manutenção. Mas se cai uma coluna inteira, daí é problema de construção. Só que se cair na cabeça de alguém, o problema vai ser do clube. Por isso, nós nos adiantamos e consertamos para depois cobrar de alguém – detalhou o presidente Maurício Assumpção em entrevista na semana passada.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2013/04/conheca-os-bastidores-estruturais-do-engenhao.html

Caso Engenhão: “O laudo do Engenhão é legal ?”


Após a interdição do estádio João Havelange, o Engenhão, e a declaração pelo prefeito do Rio de que a sua cobertura corre o risco de desabar, baseado na avaliação feita por uma empresa alemã contratada pelo consórcio do estádio, o arquiteto e urbanista Canagé Vilhena questiona a legalidade do laudo.

 “Laudo pericial sobre segurança estrutural é serviço de Engenharia. 

O laudo aceito pela prefeitura do Rio é de uma empresa alemã.

É necessário contratar estrangeiros para ver que a estrutura está podre?

Esta empresa tem registro no CREA-RJ para exercer a Engenharia no Brasil?

Ela fez Anotação de Responsabilidade Técnica – ART para o laudo pericial ?

A Lei 5.194/66 proíbe a contratação de serviços de Engenharia produzidos por pessoas não registradas no Brasil:

`Art. 6- Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro ou engenheiro-agrônomo:

a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços público ou privado reservados aos profissionais de que trata esta lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;

(…)

Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de engenharia e de agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta lei.
(…)

Art. 15. São nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da Engenharia ou da Agronomia, inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras, quando firmados por entidade pública ou particular com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a praticar a atividade nos termos desta lei´.

Canagé Vilhena”

Fonte: http://www.soniarabello.com.br/o-laudo-do-engenhao-e-legal/