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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CBRU QUER TRANSFORMAR O RUGBY NO SEGUNDO ESPORTE DO PAÍS


Planejamento estratégico tem metas desafiadoras e projeta medalhas nas principais competições mundiais até 2030. 

São Paulo (SP) - Atitude, pró-atividade, transparência, espírito de equipe e sinergia. Com essas cinco qualidades, a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) espera transformar o rugby brasileiro até 2030, colocando o País entre as 20 melhores equipes do mundo, bem como a modalidade como a segunda mais praticada na terra do futebol. Uma meta ousada, mas que pode ser concretizada de acordo com o planejamento estratégico formulado pela atual gestão, em parceira com a consultoria internacional Delloite. Os detalhes desse plano foram apresentados pelo presidente da CBRu, Sami Arap Sobrinho, e pelo presidente do conselho consultivo, Eduardo Mufarej, durante coletiva realizada nesta quinta-feira (25) no Bar da Heineken, em São Paulo.

"Queremos que o rugby seja amplamente praticado em todos Estados da Federação. A intenção é que a modalidade alcance o mesmo sucesso que o vôlei, atualmente uma potência no alto rendimento e com uma grande aceitabilidade do torcedor brasileiro, mas com uma diferença: queremos também inserir o rugby nas escolas públicas e privadas, nos clubes sociais e vamos trabalhar para que as equipes nacionais se estruturem cada vez mais, para que a prática cresça, para que tenhamos fortes campeonatos locais e para que ampliemos cada vez mais o número de atletas", afirmou Sami Arap.

De acordo com os dados da CBRu, hoje o Brasil conta com aproximadamente 10 mil atletas registrados, mais de 120 equipes, está presente em 23 estados e figura entre as 35 melhores seleções do mundo no ranking da IRB (Federação Internacional de Rubgy). A expectativa é que em 2015 o número de jogadores aumente para 15 mil e até 2019 chegue próximo dos 40 mil. A projeção é ter 500 mil praticantes até 2030, números similares a países de expressão como a ex-campeã mundial África do Sul.

Outros objetivos estratégicos da entidade que comanda o rugby nacional incluem classificar o País para a Copa do Mundo de 2019, ser medalhista olímpico já em 2016 com a seleção feminina de rugby sevens (octacampeã sul-americana e invicta no continente), ganhar o Circuito Mundial e conquistar medalhas com ambas seleções nos Jogos Olímpicos até 2030.

Para isso, o programa de alto rendimento brasileiro ganhou dois aliados de peso: o Crusaders (uma das principais equipes do rugby mundial) e a Federação de Rugby Canterbury, ambos da Nova Zelândia. Trata-se do time mais vitorioso da história do Super Rugby, o maior campeonato do hemisfério sul da modalidade, e a província que mais fornece jogadores para os temidos All-Blacks (apelido da seleção da Nova Zelândia). Os neozelandeses comandarão as seleções nacionais, no mínimo até 2017. Os atletas já sentiram um grande impacto na mudança de treinamento, mas todos ficaram impressionados com a experiência da comissão técnica neozelandesa.

"Nunca tínhamos visto uma metodologia de treino como essa. Eles trabalham muito mais o psicológico do que o físico. Todos estão muito empolgados e estão abrindo mão de finais de semana, feriados, atividades de lazer para estar no Centro de Treinamento da CBRu, em São José dos Campos, pois o projeto atual nos faz acreditar que o sonho de chegar a uma Copa do Mundo e ganhar uma Olimpíada é possível", contou Ramiro Mina, o Mocho, capitão da seleção brasileira masculina de 2008 a 2012.

Treino na Nova Zelândia - Um período intensivo de treinamento na Nova Zelândia já está programado para o mês de novembro deste ano. A equipe feminina treinará entre 13 a 26 de novembro. De Christchurch, o grupo feminino seguirá para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde participará da primeira etapa do Circuito Mundial de Sevens Feminino do IRB, de 27 de novembro a 2 de dezembro. Já a seleção masculina permanecerá na Nova Zelândia por três semanas, período em que, além de treinar, disputará torneios e amistosos locais como parte inicial da preparação para o Consur Sevens que acontece em fevereiro de 2013, no Rio de Janeiro.

"A viagem servirá para que os atletas adquiram conhecimento e se divirtam aprendendo sobre o rugby e a modalidade sevens nos mínimos detalhes. Eles terão de conscientizar-se da necessidade de mudança contínua e a busca pela excelência, inerentes a um projeto de alto rendimento. Precisam crescer como atletas e indivíduos. Se queremos que o Brasil estejaentre os melhores do mundo, é necessário conviver entre eles", afirmou Dallas Seymour, ex-All Black, que durante 14 anos defendeu a seleção da Nova Zelândia e hoje faz parte do programa de alto rendimento do rugby brasileiro.

Incentivo privado potencializou o plano - Para a Confederação, o rugby nacional já apresenta um crescimento relevante, mas, para que todo o planejamento seja concretizado, é fundamental continuar recebendo apoio dos patrocinadores. Neste momento, oito empresas atrelam suas marcas ao rugby brasileiro: Topper, Bradesco, Heineken, JAC Motors, Deloitte, BR Properties, Probiótica e Brookfield Incorporações. Além disso, existem parceiras pontuais como CREMER, Companhia Athletica, Travel Ace, Fortify e Tozzini Freire. A CBRu também realiza projetos de desenvolvimento de rugby, via Lei de Incentivo ao Esporte, com apoio do Grupo CCR, bem como uma competição nacional de seleções infanto-juvenis com patrocínio da Cultura Inglesa.

Para a Heineken, sede do encontro da tarde desta quinta-feira, patrocinar o rugby brasileiro, reforça também a sua internacionalidade. A marca já apoia o esporte na Copa do Mundo de Rugby, terceiro maior evento esportivo do mundo, e na Heineken Cup, maior torneio de clubes da Europa. No Brasil, a marca é a patrocinadora oficial das seleções masculina e feminina adultas de Rugby Unions (XV) e Rugby Sevens, além dos principais torneios do país: Brasil Sevens, Campeonato Brasileiro Universitário, Campeonato Brasileiro de Primeira Divisão - Super 10 e Campeonato Brasileiro de Segunda Divisão - Copa Brasil.

"Com valores tradicionais ao esporte, como respeito, companheirismo, disciplina,liderança e espírito de equipe, o rugby é uma das únicas competições que possuem o chamado "terceiro tempo". Uma oferta do time anfitrião ao visitante. Momento em que as duas equipes confraternizam e comemoram o jogo, independente do resultado. Um estímulo ao companheirismo que representam também o espírito de Heineken", afirmou Bernardo Spielmann, gerente da marca Heineken.

Fonte: http://www.sharklion.com/proyectos/cbru/main/content.php?page=20&i=3&id_noticia=757&buffer_share=97dd5&utm_source=buffer

Estadão findará parceria rádio com ESPN, diz site


O fim do “Jornal da Tarde”, cuja última edição foi publicada nesta quarta-feira, não será a única medida do Grupo Estado para conter despesas. Segundo o “Portal Imprensa”, a empresa também vai encerrar a parceria com os canais ESPN no rádio.

O contrato do Estado com a ESPN vai até o fim de 2012. O grupo desembolsa um valor anual pelo uso da marca e dos profissionais dos canais.

Segundo o “Portal Imprensa”, o diretor de jornalismo da ESPN Brasil, João Palomino, fez uma reunião com a equipe há dois dias para informar o fim da parceria. Oficialmente, contudo, nenhuma das empresas se pronunciou até agora.

O fim da parceria com a ESPN faz parte de um plano de contenção de custos do Grupo Estado. A medida mais drástica nesse projeto foi o fechamento do “Jornal da Tarde”, que a empresa editava havia 46 anos.

Em nota oficial publicada no site do “Estado de S. Paulo”, o plano de contenção foi chamado de “revisão de portfólio”. O texto diz que a ideia é “investir em uma estratégia multiplataforma integrada para oferecer um volume maior de informação aos leitores”.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/midia/27/27388/Estadao-findara-parceria-radio-com-ESPN-diz-site/index.php

Nova camisa reserva da Seleção vaza na internet


O site argentino Todo Sobre Camisetas revelou nesta quarta fotos do que seria um novo modelo do uniforme reserva da seleção brasileira.

A camisa, na cor azul, lembra o modelo utilizado na época da Copa do Mundo de 1998, com duas faixas brancas nos ombros, desde a gola até o punho. Na época, a Nike já era a fornecedora da seleção.

O nove uniforme deve ser lançado para a disputa da Copa das Confederações, que terá lugar em junho do ano que vem, no Brasil.

Até o momento, a Nike não confirmou se este é ou não o modelo oficial. 

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/27/27385/Nova-camisa-reserva-da-Selecao-vaza-na-internet/index.php

Umbro ativa Falcão por meio de ação no Facebook


A Umbro, fabricante inglesa de material esportivo, dará início, nesta quarta-feira, a uma ação denominada #Falcao12Mito. A iniciativa conta com a participação do jogador brasileiro de futsal Falcão, atleta patrocinado pela marca.

Na verdade, será realizado um concurso no qual os fãs enviarão frases que definam o esportista. O autor da melhor resposta receberá um par de chuteiras personalizadas e autografadas por Falcão.

A ação terá validade até o dia 19 de novembro e ocorrerá por meio do aplicativo #Falcao12Mito no Facebook. O vencedor será anunciado no dia 23 nesta mesma página e na da Umbro Brasil.

A iniciativa é desenvolvida pela agência Digi, companhia especializada em relacionamentos de pessoas e marcas com meios digitais.   

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/27/27379/Umbro-ativa-Falcao-por-meio-de-acao-no-Facebook/index.php

Asahi Glass fornecerá vidros para Copa de 2014


A Asahi Glass Company (AGC), empresa de origem japonesa, vai ser uma das fornecedoras de produtos da Copa do Mundo de futebol de 2014, que será realizada no Brasil. A marca vai fazer os vidros que serão usados em bancos de reservas do evento.

O negócio inclui todos os bancos de reservas da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013, que também será no Brasil. Em contrapartida, a AGC poderá usar comercialmente os nomes das competições.

A companhia emprega mais de 50 mil pessoas no mundo atualmente, e as operações da AGC em 30 países geram algo em torno de US$ 15 bilhões por ano. O valor do acordo com a Copa do Mundo de 2014 não foi divulgado.

O contrato faz parte de um plano da AGC para entrar no mercado brasileiro. A empresa pretende iniciar operação no país pelos segmentos de vidros para arquitetura e automóveis.

Até o momento, a Copa do Mundo de 2014 vendeu quatro cotas de apoiadores nacionais. Itaú, Liberty, Garoto e Wise Up investirão no evento.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/27/27372/Asahi-Glass-fornecera-vidros-para-Copa-de-2014/index.php

Sócio-torcedor do Botafogo cria programa de pontos


O programa de sócio-torcedores do Botafogo (Sou Botafogo) criou um novo atrativo para os seus adeptos. Os torcedores alvinegros poderão participar do Clube de Vantagens.

O botafoguense poderá acumular pontos no programa de diversas formas: pagando em dia a mensalidade, dando um upgrade na categoria de plano de sócios e comprando produtos nas lojas do clube.

O programa de relacionamento que tem como objetivo criar novos benefícios para os sócios. Entre as vantagens estão: créditos para compras nas lojas oficiais do clube e descontos em produtos de empresas parceiras.

Conforme for acumulando pontos os sócios ainda poderão escolher entre assistir jogos no camarote, viajar com a agência oficial do Botafogo ou visitar o Engenhão e a General Severiano.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/27/27367/Socio-torcedor-do-Botafogo-cria-programa-de-pontos/index.php

Avaí visa intensificar Santa Catarina em ações


Por Mauro Zafalon

Nos últimos anos, o Avaí tem apostado em uma série de ações de marketing nas quais o clube tem valorizado o próprio estado de Santa Catarina. A ideia é que iniciativas do tipo sejam levadas adiante e intensificadas.

“É muito importante estar junto do nosso estado e de seus municípios. Temos tido sucesso e vamos continuar com isso”, comentou João Nilson Zunino, presidente do Avaí.

Entre outras ações, o time azul e branco geralmente estampa imagens de cidades catarinenses em seu uniforme de goleiro. As homenagens contam com a participação da Fanatic, fornecedora de material esportivo da equipe.

O clube ainda permite visitas abertas de escolas locais ao estádio da Ressacada e promove testes no interior para sua escolinha de futebol.

O envolvimento com o estado parece estar sendo, de fato, positivo. O Avaí foi eleito o “time de Santa Catarina” pela pesquisa Impar, promovida pelo grupo RIC, que apresenta as marcas mais lembradas pela população.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/27/27365/Avai-visa-intensificar-Santa-Catarina-em-acoes/index.php

TAM confirma rescisão de contrato com CBF


A TAM confirmou por meio de uma nota emitida à imprensa que não será mais a patrocinadora da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a partir de 2013. A empresa utilizará as verbas que cobriam os custos do contrato para criar promoções relacionadas à venda de passagens aéreas. A TAM pagava R$ 13 milhões à entidade.

A notícia da quebra do contrato, que tinha validade até 2014, foi publicada no último sábado na revista Veja. No domingo, a Folha de S. Paulo divulgou um escândalo envolvendo o pagamento do patrocínio.

Segundo o jornal, o dinheiro do aporte era depositado pela TAM diretamente na conta de uma das quatro companhias do Grupo Águia, que pertence ao empresário Wagner Abrahão, amigo pessoal de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.

O contrato entre CBF e TAM ainda possuía uma cláusula de confidencialidade, que mantinha as condições do acordo em sigilo. As três partes envolvidas na denúncia optaram por não se pronunciarem sobre o caso.
Segunda a Veja, a CBF já está perto de assinar com uma nova empresa aérea para substituir a TAM e cuidar das viagens da seleção brasileira. A nota descarta que a Gol esteja negociando com a entidade.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/27/27370/TAM-confirma-rescisao-de-contrato-com-CBF/index.php

Santos e Nike lançam loja oficial na Vila Belmiro


O Santos, em parceria com a Nike, vai lançar nesta terça-feira a Vila do Santos, loja oficial do time alvinegro dentro do estádio da Vila Belmiro.

A abertura será realizada em evento oficial, que contará com a presença da diretoria santista e de atletas do clube, a partir das 18h. Para o evento de lançamento a loja estará aberta ao público das 19 às 22 horas.

O estabelecimento ocupará um espaço de 430 metros quadrados em dois andares, e o portifólio da loja contará com mais de 100 produtos oficiais e licenciados do clube. 

A loja funcionará de segunda a sábado das 9h às 19h e aos domingos e feriados das 10h às 16h. Em dias de jogos da equipe no estádio, o funcionamento será até o término das partidas. 

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/cursoseeventos/27/27364/Santos-e-Nike-lancam-loja-oficial-na-Vila-Belmiro/index.php

Grêmio negocia com banco da china, diz revista


O Grêmio iniciou na última quinta-feira a venda de ingressos para o jogo de inauguração de seu novo estádio. Dias antes do evento, porém, o local pode ser rebatizado. Segundo o site da revista “Placar”, o time gaúcho tem conversas adiantadas com um banco para vender os naming rights do aparato.

A instituição financeira que conversa com o Grêmio, de acordo com o site, é o ICBC, principal banco da China. Ainda segundo o portal, a informação foi confirmada por Eduardo Antonini, presidente da Grêmio Empreendimentos.

A reportagem da Máquina do Esporte tentou contato com Antonini, mas não teve sucesso. A inauguração da arena está marcada para o dia 8 de dezembro deste ano, em amistoso contra o Hamburgo.

A nova arena do Grêmio terá capacidade para 60 mil espectadores, com estrutura para shows e eventos e um complexo multiuso (shopping, área residencial e centro empresarial).

Depois da inauguração

Ainda sobre a arena, o portal “UOL” publicou nota sobre uma negociação do Grêmio com o UFC, principal circuito de artes marciais mistas (MMA). A ideia é usar o novo estádio como sede da edição 156 do evento, que ainda não tem data definida.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/27/27352/Gremio-negocia-com-banco-da-china-diz-revista/index.php

Clubes brasileiros farão campanha contra o AVC


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e diversos clubes que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro farão combate contra o acidente vascular cerebral (AVC). Os times entrarão em campo com camisetas e uma faixa relativas à campanha.

No dia 3 de novembro três partidas contarão com a ação: Palmeiras x Botafogo, Cruzeiro x Santos e Flamengo x Figueirense. Já no dia 4 de novembro os jogos que receberão a campanha serão entre: São Paulo x Fluminense, Grêmio x Ponte Preta, Coritiba x Atlético Mineiro, Vasco x Sport e Náutico x Internacional.

Quatro clubes já iniciaram a campanha contra o AVC. Nos dias 27 e 28 de outubro, Internacional, Palmeiras, Bahia e Grêmio entraram em campo com camisas e faixas da ação.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/27/27347/Clubes-brasileiros-farao-campanha-contra-o-AVC/index.php

CBRu deseja vender rúgbi por massificação


Por Lucas Turco

Dirigentes da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu) pretender fazer do rúgbi o segundo esporte mais praticado no Brasil em 20 anos. Uma das estratégias para isso é massificar a modalidade e tratar ela como um negócio.

“Temos a capacidade de fazer do rúgbi um esporte muito mais popular. Para isso, precisamos alcançar todas as camadas da sociedade, fazer com que o esporte ganhe espaço na mídia, e com que os brasileiros consumam o rúgbi”, comentou Sami Arap Sobrinho, presidente da CBRu.

Segundo Sami Arap Sobrinho, o rúgbi tem atualmente R$ 7 milhões de receita. Para estar entra as potências mundiais, o número precisa atingir um número entre R$ 12 e R$ 15 milhões até 2015.

Outro projeto da CBRu é construir clínicas de rúgbi nos 27 estados do Brasil. Os dirigentes estão negociando com parceiros que possam viabilizar a ideia e pretendem definir a situação até o fim do ano.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/27/27348/CBRu-deseja-vender-rugbi-por-massificacao/index.php

Ex-patrocinador do Corinthians cancela promoção


A situação da Apito Promocional, empresa que chegou a estampar a cota máster do uniforme do Corinthians, fica pior a cada dia. Além de ainda ter uma dívida com o clube do Parque São Jorge, a companhia cancelou nesta segunda-feira a promoção que era seu principal atrativo.

Em parceria com o Corinthians, a Apito Promocional sorteava viagens para o Japão, país em que o time alvinegro disputará neste ano o Mundial de clubes da Fifa. O site da empresa foi retirado do ar, substituído por uma mensagem sobre o fim da promoção.

“A Apito Promocional informa que, por razões operacionais que inviabilizaram a continuidade da promoção Viaje com o Timão, a compra de adesivos e o consequente cadastramento na referida promoção ficaram prejudicados e portanto, suspensos, tendo em vista o encerramento antecipado da promoção”, diz o texto.

Ainda na nota, a Apito Promocional promete devolver o dinheiro dos consumidores e fornece um e-mail para pedidos de reembolso. O site já havia anunciado cinco vencedores da promoção, e nesses casos a viagem será realizada.

A Apito Promocional chegou a fechar acordo de patrocínio pontual ao Corinthians neste ano. A empresa ofereceu R$ 1,5 milhão para estampar o uniforme alvinegro em sete jogos, mas só apareceu em cinco e ainda deve R$ 1 milhão à equipe.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/27/27351/Ex-patrocinador-do-Corinthians-cancela-promocao/index.php

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

COB reafirma o desejo de ver o Brasil no top 10 do quadro de medalhas


Pelo novo critério de contagem do órgão, país ficaria em 14º nos Jogos de Londres

Por Claudio Nogueira

RIO - Em sua palestra no seminário “Rio 2016 é Agora”, no Hotel Marriott, em Copacabana, nesta segunda-feira, o superintendente técnico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinícius Freire, divulgou a ideia de que famílias de atletas olímpicos brasileiros repitam daqui a quatro anos, nas Olimpíadas, o que foi feito por famílias inglesas que receberam em suas casas, como hóspedes, parentes de atletas olímpicos estrangeiros ou de outros pontos do país que foram aos Jogos de Londres.
O dirigente reafirmou que o COB vem adotando um critério diferente do utilizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e a maioria dos países filiados à entidade. Para o órgão brasileiro, o que vale agora é o total de medalhas, e não mais o número de ouros. Por esse critério, o Brasil teria sido o 14º colocado no quadro de medalhas em Londres-2012, mas pelo número de ouros, ficou em 22º. De qualquer forma, para 2016, o objetivo é o de que o país seja top 10 no quadro de medalhas.
— O objetivo é o de tornar e manter o Brasil uma potência olímpica. Talvez para 2016 não seja tão difícil, mas o difícil será manter em 2020, 2024, 2028... Para isos, precisamos manter os esportes em que já ganhamos medalhas e ganhar medalhas onde não ganhamos. Em Londres-2012, quem estava no top 10 não ganhou menos de 13 medalhas - calculou ele, estimando a necessidade de 18 esportes medalhistas para chegar a tal objetivo.
Marcus Vinícius disse estar ciente de que das 40 modalidades do programa dos Jogos só 15 darão ao Brasil 25 a 30 medalhas. No caso do COB, as modalidades foram classificadas em diferentes tipos.
— Algumas são vitais, como judô e vôlei (que não podem deixar de ganhar medalhas). Outras são potenciais, como boxe e ginástica (em crescimento). Algumas são contribuintes, como por exemplo, o pentatlo moderno. Não tínhamos vários atletas que pudessem nos dar medalhas, mas tínhmoas uma (Yane Marques), e investimos tudo nela (acabou ganhando o bronze). As outras são legado, para dar resultado no futuro, em 2020, 2024, 2028.
Para cada uma das 18 modalidades com maiores chances, foi criado um livro-guia. Além disso, também servirá de incentivo o Plano Brasil Medalha, divulgado recentemente pela presidência da República. De acordo com o dirigente, como parte do projeto, as confederações, o próprio COB e o Ministério trabalharão em conjunto.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/cob-reafirma-desejo-de-ver-brasil-no-top-10-do-quadro-de-medalhas-6574479#ixzz2AixpwcaU 

Nuzman diz que os Jogos Olímpicos vão mudar o Rio


Presidente do COB prevê legado para a juventude

Por Claudio Nogueira

RIO - Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 vão transformar a cidade. A afirmação foi feita nesta segunda-feira pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do próprio Comitê Organizador Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, durante o Seminário Rio 2016 promovido pelo GLOBO e o Extra, no Hotel Marriott, em Copacabana.
- O Rio deixará a marca da transformação como nenhuma outra. O legado será para a juventude e é o que vejo como mais importante - afirmou.
Nuzman fez questão de refutar quaisquer comparações com os Jogos de Londres, realizados em julho e agosto deste ano.
- Todos as cidades marcam os Jogos de formas diferentes. não se deve comparar cidades uma com a outra, porque são diferentes. Londres, mesmo tendo ficado preocupada com o sucesso de Pequim-2008, entregou Jogos excelentes. Foram extraordinários e marcaram uma forma diferente dos Jogos. E o Rio? O Rio vai ser diferente - ressaltou.
- Comparar Londres com o Rio será incorrer num erro enorme. o Rio será diferente. Londres fica na Europa, já sediou os Jogos três vezes, e a Europa já foi sede olímpica dezenas de vezes. O Rio quebra paradigmas, assim como Tóquio fez em 1960, ao celebrar as Olimpíadas pela primeira vez na Ásia. Depois, vieram Seul-1988, Pequim-2008. E o Rio vai transformar o continente sul-americano.
O dirigente tornou a explicar que o plano básico dos Jogos do Rio inclui quatro regiões: Maracanã, Deodoro, Copacabana e Barra da Tijuca. Ainda durante a candidatura, o COB chegou a ter duvidas quanto a apresentar um projeto com quatro regiões, porque isso daria margem a críticas das outras postulantes, que poderiam apontar como ponto fraco as distancias e a deficiência nos transportes.
- Numa reunião com os governos, optamos correr o risco e enfrentar (as adversárias), para que a cidade toda fosse beneficiada. A cidade toda terá os Jogos. Deodoro, por exemplo, é o bairro com maior concentração de jovens, que estão ávidos por um caminho. Tudo isto fará do Rio o símbolo da maior transformação de uma cidade por causa dos Jogos Olímpicos. O Rio passará a ser o grande exemplo - enfatizou.
Entre as novidades no megaevento carioca, estará o retorno do golfe ao programa olímpico, depois de 112 anos. O local escolhido para sediar o esporte é um campo novo a ser construído na Reserva de Marapendi, na Barra.
- Será um campo público, o primeiro campo público da modalidade no país - ressaltou.
Em novembro, o comitê Rio-2016 tomará parte do debriefing dos Jogos de Londres, quando o LOCOG (Comitê Organizador de Londres-2012) fará um balanço de tudo o que ocorreu de positivo ou não e passará informações para o Comitê Olímpico Internacional (COI) e para o comitê cariocas e de outras cidades candidatas a sediar eventos do gênero no futuro. O Comitê Rio 2016 já selecionou 176 instalações para treinamento de outras delegações, sendo 98 públicas e 78 privadas, num total de 74 cidades de 18 estados. O Brasil ficará concentrado no Centro de Capacitação em Educação Física do Exército, na Urca, e na Escola Naval, no Centro do Rio.


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Olimpíadas do Rio serão mais impactantes para a cidade que as de Londres, diz Paes


Prefeito afirma que vivemos uma oportunidade fantástica de transformação

Por Luiz Ernesto Magalhães

RIO - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, abriu na manhã desta segunda-feira, no Hotel Marriott (Copacabana), o seminário “De Londres ao Rio, exemplos e lições para 2016”, promovido pelos jornais GLOBO e Extra com o patrocínio do Bradesco e da GVT. O tema do evento são os exemplos que a organização dos Jogos Olímpicos de Londres podem trazer para a cidade.
- Nós vivemos uma oportunidade fantástica de transformação. Para a cidade, nossas olimpíadas serão mais impactantes que Londres - disse Paes.
De acordo com o prefeito, a organização dos jogos parte de mandamentos básicos: a capacidade de criar uma cultura de planejamento; gastar poucos recursos públicos potencializando o capital privado quando possível; investimento nas pessoas; estímular novos negócios; e maximizar a imagem da cidade.
Segundo o prefeito, essas premissas são mais importantes para a cidade do que os números do evento em si. Muito mais que a expectativa de ter um evento com 17,7 milhões de ingressos, mais de 4 bilhões de espectadores e mais de 100 mil envolvidos na organização.
- O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem o papel de olhar o evento esportivo em si. O papel do prefeito é olhar a cidade. Isso inclui investimentos em infraestrutura. Com a implantação de quatro corredores de BRT, vamos passar de 18% para 63% o total de usuários que fazem uso de transportes de alta capacidade na cidade. Até 2020, o programa Morar Carioca terá urbanizado todas as favelas da cidade. Até 2016, vamos concluir o projeto de reurbanização da Zona Portuária.
- Se não fossem os jogos, esses seriam investimentos para 15 anos. Esses são exemplos de algo que aprendi com o ex-prefeito de Barcelona Pasqual Maragal, que dirigia a cidade durante as Olimpíadas de 1992: os jogos precisam servir à cidade. E não a cidade aos jogos - acrescentou o prefeito.
Segundo Paes, não apenas os governos mas a iniciativa privada devem estar atentos a esse momento para não perderem oportunidades. Segundo ele, a escolha de um país para receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas é uma decisão geopolítica. Por isso, é uma ocasião para se honrar prazos, contratos e pensar em decisões estratégicas que melhor atendam aos interesses de cada setor.
- Na Copa, o que menos importa é receber uma determinada partida de futebol ou se teremos hotéis lotados, por exemplo. O mais importante para uma cidade é onde a Fifa vai ter seu centro de mídia ou o jogo de maior viabilidade. No Rio de Janeiro, nós teremos o centro de mídia e a partida de encerramento. Esse é um protagonismo fantástico - disse o prefeito.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/olimpiadas-do-rio-serao-mais-impactantes-para-cidade-que-as-de-londres-diz-paes-6573464#ixzz2Aix09len 

Diretor da empresa responsável pelo Parque Olímpico de 2016 diz que população carioca está mobilizada para os Jogos


Segundo ele, em Londres, muitos nem sabiam sobre as Olimpíadas

Por Thamine Leta

RIO - O arquiteto Adam Williams, diretor de Planejamento, Desenvolvimento e Design da Aecom, empresa britânica de arquitetura e engenharia responsável pelo Parque Olímpico para os Jogos de 2016, afirmou que há muitas semelhanças entre Barcelona, cidade que recebeu as Olimpíadas em 1992, e o Rio. Segundo ele, em Londres, os organizadores tiveram dificuldade com mobilização da população para os jogos, ao contrário do que acontece com os cariocas.
- Alguns ingleses tratavam com cinismo, pouca animação. É difícil reunir uma cidade inteira em torno de um evento. Muitos em Londres nem sabiam sobre as Olimpíadas. Mas aqui é diferente, todos estão interessados, perguntam, querem saber. Há mobilização. É uma energia incrível que vem dessa cidade - afirmou Adam, que participou do seminário “De Londres ao Rio, exemplos e lições para 2016”, que discutiu o legado deixado pelos Jogos de Londres e os preparativos do Rio para os próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Além de acompanhar a implantação do Parque Olímpico desde 2003, a Aecom presta consultoria para o desenvolvimento do legado olímpico. Adam afirmou que no Rio o objetivo é criar um legado esportivo, com a construção do Centro Olímpico de Treinamento para o Comitê Olímpico, e também um legado para a população, com o aproveitamento simultâneo das oportunidades para atender às necessidades de crescimento da cidade.
Em Londres, a circulação de público chegava a 200 mil pessoas por dia no Parque Olímpico. No Rio, o Parque Olímpico terá um espaço onde o público poderá acompanhar os jogos em telões.
- Assim como em Londres, prestamos muita atenção para dar ênfase na saúde, na qualidade de vida. Isso também é legado. Esporte é isso. No caso de Londres, capitalizamos para este aspecto de estilo de vida saudável. Vejo o Rio tomando decisões coerentes e flexíveis - afirmou o arquiteto.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/diretor-da-empresa-responsavel-pelo-parque-olimpico-de-2016-diz-que-populacao-carioca-esta-mobilizada-para-os-jogos-6573809#ixzz2AiwcxT1i

Prefeito do Rio diz que partida de futebol é o que menos importa na Copa


Eduardo Paes destaca que sob o ponto de vista da cidade, o mais importante não é ver a Seleção Brasileira atuar no Maracanã mas receber o Centro de Mídia

Por MIchel Castellar

Para o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, os jogos de futebol durante a Copa do Mundo de 2014 são o que menos importa. O político destacou que, como administrador, seu interesse é o de trazer o maior número de eventos capazes de gerar divisas e desenvolvimento para a capital fluminense.
- O menos importante na Copa é o jogo de futebol. O mais importante é onde estará o Centro de Mídia, a sede da Fifa, onde vai ser realizada a final, porque é um jogo que dá visibilidade. Minha prioridade não foi brigar com a Fifa para ter jogo da Seleção, aqui, nas quartas de final ou na fase inicial. Minha prioridade foi brigar para o Centro de Mídia ficar aqui e essa questão é mais importante sob o ponto de vista do interesse da cidade - afirmou Paes.
A postura defendida pelo prefeito é a de que instalações com o Centro de Mídia ou a realização da final da Copa, independente ou não da presença da Seleção, trará mais retorno para a cidade. Por isso, seu aparente descaso com as partidas e sua defesa por ações que tragam dividendos para o Rio.
E ao falar sobre as mudanças por qual passará a cidade, Paes aproveitou e garantiu que os alunos só deixarão a Escola Municipal Friedenreich, após uma nova ser construída e próxima ao seu endereço atual. A instituição de ensino funciona dentro do Complexo Maracanã e será demolida, por causa das obras de modernização da instalação.
- Os alunos só serão removidos após uma nova escola ser feita. E eles não serão distribuídos por outras escolas. Irão todos para a nova - salientou o prefeito carioca.


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Adidas força redução gradual de marcas no Flamengo


Por Lucas Turco

As negociações entre Flamengo e Adidas pelo fornecimento do material esportivo do clube estão mais perto de um desfecho. O Flamengo terá uma redução gradual no número de patrocinadores em seu uniforme.

O alto número de patrocinadores na camisa do Flamengo incomodava a Adidas. Para fechar o contrato, a empresa exigia que o time tivesse no máximo três marcas em seu uniforme, algo rechaçado pelo clube.

As duas partes entraram em acordo e definiram que haverá uma diminuição no número de aportes, mas ela acontecerá ao longo dos anos de contrato, até atingir três patrocinadores, quantidade pretendida pela Adidas.

O contrato reformado entre Adidas e Flamengo deverá ser enviado para o Conselho Fiscal na próxima semana, com caráter de urgência. A previsão é de que a votação para a autorização da parceria ocorra no dia 12 de novembro.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/27/27346/Adidas-forca-reducao-gradual-de-marcas-no-Flamengo/index.php

Botafogo lança Linha Túlio Maravilha


O Botafogo decidiu expandir sua parceria com o jogador Túlio Maravilha e lançar uma linha oficial de produtos licenciados com o nome do atacante. O projeto levou o nome de “Linha Túlio Maravilha”.

A ação contará com diversos produtos, entre eles: copos com caricatura do atleta, bandeira, flâmula, camisa retro, entre outros. Túlio destacou que as crianças botafoguenses que não o viram jogar no passado, ganharam a oportunidade de conhecê-lo.

"Nosso objetivo é fazer com que alvinegros de todas as idades vivam intensamente o Túlio e o clube do coração", disse Aline Melo, coordenadora de licenciamento do Botafogo.

O atacante espera alcançar a marca de mil gols feitos. O Botafogo, por meio do projeto “Túlio a 1000: sete gols de solidariedade”, realizará uma série de amistosos para que o atleta marque os sete gols que restam para a marca.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/marketing/27/27343/Botafogo-lanca-Linha-Tulio-Maravilha/index.php

MP & Silva distribuirá Copa do Mundo na Oceania


A emissora australiana SBS, que detém os direitos exclusivos de transmissão dos acontecimentos da Fifa na Austrália e na Oceania até 2014, anunciou um novo acordo com a agência MP & Silva.

Com a parceria, a MP & Silva fará a distribuição dos direitos de mídia para a Copa do Mundo 2014 em todos os territórios da Oceania, menos na Noca Zelândia. Os detalhes financeiros do contrato não foram divulgados.

Além da Copa do Mundo, a agência também vai distribuir os direitos da Copa das Confederações de 2013, e do Mundial de Futebol de Areia, na Tailândia.

"Fazemos um grande trabalho na distribuição de conteúdo de futebol na região da Ásia. Sermos nomeados pela SBS é um reconhecimento digno de nossa liderança no mercado e estamos muito animados para usar nossa rede de emissoras para aumentar o público do futebol internacional, na Oceania", disse o diretor-executivo da MP & Silva, Andrea Radrizzani. 

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/midia/27/27342/MP---Silva-distribuira-Copa-do-Mundo-na-Oceania/index.php

Site edita vídeo por aporte a Raoni Monteiro


O carioca Raoni Monteiro, que já representou o Brasil por várias temporadas no circuito mundial, recuperou-se da lesão sofrida em Fiji e venceu Kelly Slater (campeão mundial 11 vezes) na última etapa do Circuito Mundial, em Portugal.

O atleta ainda não possui um patrocinador principal e, com isso, o site "Mentalvideos.tv" editou um vídeo apelando às grandes empresas por um aporte ao surfista. 

"Monteiro depende do dinheiro das premiações para pagar as despesas do caríssimo Circuito Mundial. As grandes empresas têm que abrir seus olhos, pois estão perdendo não somente um grande atleta, como uma pessoa que representa tão bem o espírito guerreiro de nós brasileiros", diz o vídeo. 

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/27/27341/Site-edita-video-por-aporte-a-Raoni-Monteiro/index.php

Rio de Janeiro quer usar Olimpíada como vitrine para investimentos


Para prefeito Eduardo Paes, turismo é "menos importante" do que investimentos

O prefeito Eduardo Paes afirmou, nesta segunda-feira (29), que pretende usar os Jogos Olímpicos de 2016 para "vender" a cidade brasileira como um bom lugar para se investir.

"Queremos mostrar que o Rio é, além de um lugar lindo com gente alegre, um bom lugar para se investir", disse o prefeito durante o ato de abertura de um seminário sobre a organização dos Jogos Olímpicos.

Paes disse que "o menos importante" dos Jogos é o número de turistas que serão atraídos à cidade durante os 15 dias de competição, em comparação com a "oportunidade fantástica" que surge para atrair fundos e capitalizar obras.

Por conta dos Jogos, a prefeitura está impulsionando várias obras de infraestrutura que incluem a construção de estradas, linhas de metrô, faixas exclusivas de ônibus, reforma da zona portuária e um plano para urbanizar todas as favelas da cidade até 2020, segundo comentou o prefeito.

"Temos que entender que o evento já começou. As pessoas olham para o Rio de Janeiro com mais atenção, não apenas 15 dias. Temos que aproveitar ao máximo e melhorar a imagem da cidade", disse.

O prefeito fez uma chamada às empresas e ao setor privado para que estimulem a atração de negócios e convidou os meios de comunicação para que "vendam" o país no exterior para favorecer esse fluxo de investimentos.

Além das obras e das possibilidades de negócios, o prefeito disse que os Jogos terão como "primeiro legado" levar o Brasil a assumir compromissos, planejar eventos e cumprir prazos.

Paes também considerou que o evento olímpico pode favorecer a mudança de certos costumes da população do Rio de Janeiro, entre eles o "hábito porco" de jogar lixo na rua.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10966/RIO+DE+JANEIRO+QUER+USAR+OLIMPIADA+COMO+VITRINE+PARA+INVESTIMENTOS.html

Fifa teme novo apagão durante a Copa


Queda de energia na semana passada afetou Fortaleza, Natal, Recife e Salvador

O apagão que aconteceu no Nordeste do país na semana passada preocupa a Fifa, de acordo com o jornal "Folha de S.Paulo". 

A entidade se queixou porque o problema aconteceu no último dia 25 em quatro sedes da Copa na região: Salvador, Recife, Natal e Fortaleza. Alguns dias antes, Brasília também foi afetada por uma falha na distribuição de energia.

A Fifa tem o receio de que os apagões voltem a acontecer novamente durante a Copa da Confederações e a Copa do Mundo. 

O governo federal se defende dizendo que autorizou, na última sexta-feira (26), as empresas estaduais de energia elétrica a contratarem empréstimos de até R$ 850 milhões para melhorar o fornecimento de energia.

Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10964/FIFA+TEME+NOVO+APAGAO+DURANTE+A+COPA.html

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Presença masculina na coleta deixa atletas constrangidas no antidoping


Médico fiscaliza exame de urina de mulheres em Brasília, contrariando norma da Agência Mundial; entidade informa que problema foi corrigido em São Paulo

Por Fabrício Marques

As atletas que participaram no início desta semana, em Brasília, dos primeiros exames realizados pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), ligada ao Ministério do Esporte e criada para as Olimpíadas de 2016, tiveram que fazer a coleta de urina diante de um acompanhante homem. A situação, que constrangeu algumas esportistas, contraria as normas internacionais para testes estabelecidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
- Estou há mais de dez anos no esporte. Já cheguei a fazer 18 exames antidoping em um ano e nunca tinha acontecido a coleta com um doutor. O médico pode até preencher o formulário, mas na hora da coleta, no banheiro, é sempre uma mulher. Então, a gente fica muito constrangida. Nos meus primeiros exames antidoping, com uma fiscal mulher, já era constrangedor, imagina com um doutor. Mas acabei aceitando, pois o comunicado que recebi dizia que era obrigatório e, se não fizesse o exame, eu corria o risco de ser suspensa - afirmou uma das atletas, que preferiu não se identificar.
O treinador da esportista, que também pediu para ter a identidade preservada, contou que questionou o procedimento com os responsáveis pelos exames. A justificativa foi de que a equipe da ABCD é nova e ainda não havia mulheres capacitadas para acompanhar a coleta com as atletas.
- Com toda a educação, nós perguntamos o motivo por estarem fazendo daquela maneira. Disseram que a equipe ainda estava sendo formada e não tinha uma oficial mulher preparada para aquela função. Nós tentamos argumentar, dizer que a atleta não ia fazer. Mas fomos informados de que ela teria que fazer, ou então poderia ter problemas como a suspensão de competições por se recusar a passar pelo antidoping - disse o técnico.
O artigo D.4.6 do documento que determina as normais internacionais para testes da Wada diz que o responsável por acompanhar a coleta da urina deve ser do mesmo sexo do atleta. De acordo com o membro da entidade e responsável pelo programa antidoping do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Dr. Eduardo de Rose, as mulheres que se recusam a fazer a coleta com um homem como acompanhante não podem ser punidas.
- A Wada tem uma regra que diz que todo acompanhante tem que ser do mesmo sexo. Está expressa no padrão internacional de controle de doping. Quando a urina de um atleta é tomada, a pessoa que vai ao banheiro com ele tem que ser, obrigatoriamente, do mesmo sexo. Acredito que a atleta que se recusar a fazer a coleta com um acompanhante de outro sexo não poderá sofrer nenhuma punição, porque a técnica de realização do exame está sendo descumprida - explicou o médico.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o diretor executivo da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Marco Aurelio Klein, admitiu que um médico acompanhou a coleta de urina de algumas atletas em Brasília. O português João Marques é membro da Agência de Controle de Dopagem de Portugal e veio ao Brasil acompanhar os primeiros exames realizados pela ABCD por conta de um acordo de cooperação técnica firmado entre os dois países.
- Em muitos países, e o Brasil é um deles, os oficiais de controle de dopagem não são médicos. São profissionais de diversas áreas que fazem esse trabalho. Mas há alguns países, como é o caso de Portugal, que está nos ajudando nesse momento inicial de trabalho, onde o controle de dopagem é um ato médico. Portanto, a supervisão da coleta só pode ser feita por médicos. Nós pretendemos trabalhar com esse mesmo encaminhamento, para que profissionais de saúde façam esse trabalho. Ainda vamos capacitar o pessoal - explicou Klein, acrescentando que, nos testes desta quinta-feira, em São Paulo, o problema já foi corrigido e uma médica mulher acompanhou os exames.
Apesar da correção, o diretor chegou a dizer que não houve erro na presença masculina em Brasília.
- Não houve nenhuma impropriedade, pois ele é um médico. Em clínicas, mulheres são atendidas por médicos homens. Ele é profissional da área há mais de 25 anos, oficial da autoridade portuguesa de controle de dopagem, considerada uma das melhores. E ele não faz coleta, apenas supervisiona. Mas o doutor João Marques já treinou duas mulheres da equipe que, em São Paulo e no Rio, farão o trabalho com as atletas - afirmou Klein.
Apesar da justificativa do diretor para a presença do médico no momento de coleta de urina das atletas em Brasília, o Dr. Eduardo de Rose reprovou o procedimento realizado pela ABCD.
- Está errado. É expressamente proibido pelo código. É claro que um médico pode ser o acompanhante, como qualquer outro profissional capacitado. Mas não tem o privilégio de poder quebrar a regra. Há uma norma técnica da Agência Mundial Antidoping e, se o colega é mesmo experiente, deveria saber.

Combate ao doping como política de governo
Criada em 2011, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem faz parte dos compromissos firmados pelo plano de candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016. A nova entidade também atende a uma exigência da Wada. Os países que recebem os eventos esportivos precisam ter um órgão específico para o trabalho.
As coletas realizadas com atletas de Brasília no início da semana (11 homens e nove mulheres) marcaram o processo inicial de operação da ABCD. O objetivo desta primeira ação é concluir 100 exames de controle de dopagem em participantes do programa Bolsa Atleta, do governo federal. Além da capital federal, também serão feitas coletas com atletas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Os exames serão feitos em parceria com o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec), pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Ladetec é o único laboratório do país credenciado pela Wada para antidoping e deve contar com o apoio do governo para obras de ampliação e modernização para atender à demanda durante as Olimpíadas. As instalações da UFRJ também serão responsáveis pelos exames antidoping dos jogadores que disputarão a Copa do Mundo de 2014.
- Com a ABCD, o combate ao doping se torna uma política de governo. Para o ano que vem, vamos formar um grande número de profissionais na área. Pretendemos apresentar, dentro de 60 dias, o nosso programa nacional de controle de dopagem, para que seja debatido em audiências com autoridades esportivas como o COB e as confederações. O espírito da entidade não é propriamente o de punição. Estamos em um processo inicial, e queremos avançar com muita comunicação, muito treinamento e muita orientação para os atletas. Queremos que eles aprendam, desde jovens, que o controle de dopagem é uma coisa natural na vida do atleta de alto rendimento - concluiu o diretor Marco Aurelio Klein.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/10/presenca-masculina-na-coleta-deixa-atletas-constrangidas-no-antidoping.html

São Januário será reformado para as Olimpíadas de 2016


Estádio do Vasco, que receberá jogos de rúgbi, terá capacidade ampliada para 43 mil lugares

RIO - O estádio de São Januário, que será palco das partidas de rúgbi nas Olimpíadas de 2016, será reformado e terá sua capacidade ampliada dos atuais 25 mil para 43 mil lugares. Mas para não sair do programa dos Jogos, o Vasco tem até quarta-feira para entregar ao Comitê Organizador do Rio-2016 o projeto da reforma. Cumpridas as exigências formais, o clube ficará então aguardando o sinal verde para começar a planejar a revitalização do estádio, construído em 1927.
Quando aceitou fazer parte do programa olímpico, o Vasco imaginava apenas adaptar São Januário para recebe jogos de rugby-7, uma versão do esporte com menos jogadores em cada time, mas os dirigentes decidiram agora ampliar sua arena. A previsão é de que as obras comecem apenas depois de julho de 2013, quando o Maracanã já estará disponível novamente para os clubes cariocas, de modo que o Vasco possa utilizá-lo enquanto São Januário estiver fechado. A previsão é de que o novo estádio vascaíno esteja pronto no fim de 2015 ou no início de 2016.
- Nós já queríamos melhorar nosso estádio há algum tempo, e as Olimpíadas nos deram uma grande oportunidade de finalmente fazer isso. Teremos uma arena pronta para o torneio de rúgbi nos Jogos de 2016, e depois disso o time terá um estádio completamente novo - afirmou o diretor executivo do Vasco, Luiz Gomes, que esteve em Londres durante as Olimpíadas deste ano para conhecer alguns locais de competição, incluindo Twickenham, o palco do rúgbi nos Jogos.
A modernização de São Januário não vai atropelar a tradição. A fachada histórica do estádio será preservada na reforma.
- É um estádio antigo, portanto faz mais sentido reconstruir quase tudo do zero do que renová-lo. A única coisa que será mantida será a fachada - afirmou Luiz Gomes.
O custo da remodelação de São Januário não foi divulgado, mas segundo o dirigente, o Vasco arcará com aproximadamente 60% do valor total, sendo o restante bancado por investidores e patrocinadores. O prefeito Eduardo Paes, que é torcedor do Vasco, já prometeu investir em obras de infraestrutura no entorno do estádio, no bairro de São Cristóvão, Zona Norte do Rio, incluindo melhorias nos acessos e mais opções de transportes públicos.

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Interdições e problemas estruturais que persistem no Galeão


No entanto, superintendente regional da Infraero garante que a situação será diferente já durante a Copa de 2014

RIO - Em reforma desde 2008, o Aeroporto Internacional Tom Jobim ainda tem setores interditados e problemas estruturais, como os constantes defeitos em esteiras e elevadores e filas nos guichês, que dificultam a vida dos passageiros. Mas o superintendente regional da Infraero, Abibe Ferreira Júnior, garante que a situação será diferente já durante a Copa de 2014. Além de melhorar a infraestrutura, a empresa prepara um plano de operações para o evento.
A exemplo de outros órgãos, a Infraero também foi a Londres, onde acompanhou as operações no Aeroporto de Heathrow. O terminal é um dos maiores da Europa em número de passageiros, com quase 70 milhões em 2011.
— O Tom Jobim funciona 24 horas por dia, e o Heathrow não opera de madrugada, como acontece em parte das cidades europeias. Para atender a um acréscimo de demanda durante os Jogos, havia aeroportos menores à disposição em Manchester e Liverpool. Temos horários ociosos que podem receber mais aeronaves, e uma área de carga para os cavalos das competições — disse Abibe.
Semanas antes dos Jogos, Heathrow enfrentou dificuldades na chegada de turistas. A espera na alfândega levava mais de três horas. A situação melhorou dias antes do evento, com mais agentes para checar passageiros. Foram reservados guichês e áreas de credenciamento destinados à família olímpica. Na opinião do superintendente da Infraero, a Rio+20 foi uma experiência importante. Outros grandes eventos em 2013 e 2014 vão testar o Tom Jobim.
As obras nos terminais 1 e 2 devem terminar em dezembro do ano que vem, quando o aeroporto terá a capacidade de receber até 44 milhões de passageiros por ano. Em outubro de 2013, acabam as reformas nas pistas, e em 2014, devem ser concluídas as obras nos terminais de carga e a construção de estacionamentos.

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Em transportes, Rio pega carona na experiência britânica


Em Londres, o metrô com 408 quilômetros e 275 estações transportou mais de 50 milhões de passageiros em duas semanas

RIO - Símbolo de eficiência, o sistema de transporte de massa de Londres absorveu bem o aumento do número de usuários durante os Jogos Olímpicos, apesar de alguns problemas nos primeiros dias como atrasos nas operações. Só o metrô britânico, que integra toda a cidade em 408 quilômetros de linhas e 275 estações, recebeu durante as Olimpíadas mais de 50 milhões de passageiros em 15 dias, o quádruplo do normal. No Rio, o metrô tem hoje apenas 40,9 quilômetros e 35 estações.
A operação dos transportes de massa é um dos principais desafios das autoridades cariocas. Nesse caso, não é possível simplesmente copiar o sistema de Londres. A começar pelo perfil: no Rio, a tarefa de integrar toda a cidade cabe aos ônibus e não ao metrô. O gerenciamento da rede de transportes públicos também é bastante diferente. Em Londres, a missão está a cargo da agência estatal Transport for London, ligada à prefeitura, que cuida de todo o sistema: metrô, trens, ônibus entre outros serviços. Na cidade-sede das Olimpíadas do Rio, a prefeitura cuida apenas de ônibus e vans. Metrô e trens são operados por concessionárias que respondem ao estado.

Catracas eram liberadas
O metrô e outros transportes em Londres têm sistema de controle de fluxo. Na tentativa de reduzir as aglomerações no período olímpico, estações eram fechadas para obrigar passageiros a andarem mais (dispersando-os) ou as catracas eram liberadas. No Rio, estado, prefeitura e as concessionárias tentam recuperar o tempo perdido e a falta de investimentos no transporte de massa com quatro corredores exclusivos para ônibus (BRTs), cujas obras serão concluídas entre 2013 e 2015. E também com as obras para levar o metrô até o Jardim Oceânico, na Barra, onde haverá uma integração com um BRT para levar o torcedor até o futuro Parque Olímpico.
De Londres, as autoridades tentam assimilar que experiências podem servir para a cidade. A preocupação no caso não é apenas com as Olimpíadas, mas com outros eventos que acontecerão antes: a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo de 2014. A empresa Metrô Rio, que opera as linhas 1 e 2, criou em agosto, por exemplo, a Gerência de Megaeventos. Parte da equipe é a mesma que planeja as operações do sistema no carnaval e no réveillon de Copacabana, quando os ingressos das 18h até a meia-noite do dia 31 dezembro são vendidos com hora marcada.
— Faremos estudos sobre a demanda de público para cada evento. Uma coisa a gente já sabe: não dá para copiar Londres, porque o perfil das instalações é diferente. O Estádio Olímpico de Londres ficava no Parque Olímpico. O Engenhão é coberto pelos trens da SuperVia e não pelo metrô — observa a gerente de Megaeventos, Rejane Micaello.
Na região do Maracanã, o planejamento deve envolver também os ramais da SuperVia. Ao chegar ou sair, o público pode ser direcionado para estações distintas conforme a origem ou o destino dos usuários, para evitar aglomerações. Apesar dos atuais problemas de superlotação, a Metrô Rio espera melhorar a operação com mais trens. O cronograma está atrasado em um ano, mas a previsão para a frota completa estar em operação é março de 2013. Dos 19 novos carros, 11 já foram concluídos na China e três já entraram em circulação. No caso da expansão do metrô até Barra da Tijuca, o secretário estadual da Casa Civil, Regis Fitchner, garante que a ampliação será concluída até dezembro de 2015. As obras têm custo total de R$ 6 bilhões em recursos do estado, da agência financeira de desenvolvimento (500 milhões de euros) e do Banco do Brasil.
Régis crê que investimentos do estado e da prefeitura em transportes de massa atenderão ao aumento da demanda.
— A operação será facilitada, porque as férias escolares coincidirão com as Olimpíadas — disse Fitchner.
As obras da ligação Barra-Zona Sul tiveram início há mais de um ano. Primeiro, com o túnel que atravessará da Barra até a Gávea, com uma estação em São Conrado. Operários já trabalham no subsolo de Ipanema para instalar a escavadeira alemã que virá desmontada de navio. O “tatuzão”, como vem sendo chamada a imensa máquina, vai perfurar a 12 metros de profundidade de Ipanema à Gávea, para evitar transtornos ao trânsito. As escavações devem ir de março de 2013 a setembro de 2015. Depois, o estado teria pouco mais de um ano para cumprir o prazo. Serão seis novas estações: Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz. Em obras, a estação da Rua Uruguai, na Tijuca, deve ser inaugurada em 2014.

Ônibus do Rio na carona da experiência dos ingleses
Os empresários de ônibus do Rio, que estão pondo em operação as linhas de BRT em implantação na cidade, também resolveram seguir o trajeto dos ingleses. Antes dos Jogos, representantes do Sindicato das Empresas (Rio Ônibus) visitaram a central de operações da Transporf for London. Este mês, empresários voltaram à capital britânica para um congresso da UITP (Associação Internacional para o Transporte Público), ONG que faz pesquisas sobre mobilidade urbana. Um dos temas tratados no evento foi a operação do sistema de transportes durante os Jogos de 2012.
Por aqui, algumas novidades já começam a ser implantadas em novembro. Os veículos do BRT Transoeste passam a ser monitorados por GPS dentro de um projeto-piloto para gerenciar a frota.
— Fala-se muito da qualidade do metrô de Londres. De fato, são 1,8 bilhão de passageiros por ano. Mas os ônibus têm um papel importante na complementação das viagens. São 1 bilhão de usuários por ano — disse o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira.
O representante da entidade antecipou que, por conta das Olimpíadas e dos demais megaeventos, os empresários do setor estão preocupados em qualificar a mão de obra. Um convênio foi assinado com o Centro de Línguas da PUC, para transmitir a rodoviários noções de inglês e espanhol à distância. Os primeiros beneficiados serão os motoristas treinados para dirigir os veículos articulados dos BRTs:
— A meta é que o motorista tenha condições mínimas de informar aos turistas preços ou localização de pontos turísticos — explicou Lélis.


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Desafio para 2016 é evento sem retenções, diz presidente da Empresa Olímpica Municipal


Maria Sílvia Bastos Marques quer população informada sobre mudanças no trânsito ao longo dos Jogos, para evitar engarrafamentos

RIO - Apesar de contar com uma das melhores redes de transporte público do mundo, Londres não escapou de enfrentar problemas no trânsito durante as Olimpíadas. As medidas dos britânicos para superar os problemas foram acompanhadas por técnicos da prefeitura. Afinal, como reconhece a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Sílvia Bastos Marques, a questão da mobilidade é um dos principais desafios do Rio para 2016. Segundo ela, nesse quesito Londres mostrou capacidade de se adaptar a imprevistos.
Um dos exemplos foi como as autoridades lidaram com os congestionamentos provocados com a perda de uma faixa de trânsito, para permitir a livre circulação da chamada família olímpica. Ao longo do evento, o plano das faixas foi revisto:
— As autoridades perceberam que era possível liberar algumas faixas para os carros de passeio em determinados horários, em que ficavam ociosas. Isso aliviou os problemas no trânsito — disse Maria Sílvia.
O sistema de faixas exclusivas já foi adotado em outros eventos no Rio e será repetido em 2016. A primeira vez foi nos Jogos Pan-Americanos de 2007, quando houve restrições em vias como a Avenida Salvador Allende, na Barra, e as linhas Amarela e Vermelha. Na Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho, foi testado um outro esquema para ordenar o tráfego que pode ser adaptado para os Jogos de 2016.
Na Rio+20, não houve faixas exclusivas. A prefeitura optou por um esquema especial de reversíveis na Avenida Niemeyer, para facilitar o deslocamento das delegações hospedadas nos hotéis da Zona Sul para o Riocentro, em Jacarepaguá, onde foram realizados os principais debates do evento. O entorno do Riocentro foi fechado à circulação de carros particulares. O esquema deve se repetir nas Olimpíadas, provavelmente com a interdição de outras vias de acesso, para isolar o entorno do futuro Parque Olímpico, da Vila Olímpica e do Riocentro.

Tom alarmista ajudou
A presidente da Empresa Olímpica Municipal elogiou as autoridades londrinas por terem promovido uma ampla campanha para divulgar as mudanças no tráfego. Para ela, o mesmo pode ser feito no Rio:
— Eles alertaram que o trânsito poderia ficar um caos. Esse tom alarmista foi um incentivo para muita gente tirar férias. Como muita gente deixou Londres, isso foi um alívio para o trânsito.
No caso do Rio, algumas medidas já anunciadas pelas autoridades podem minimizar o problema. As férias escolares em 2016 serão em agosto, e não em julho. Com a medida, a expectativa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) é reduzir em 30% a quantidade de carros nas ruas durante o evento.
— Além isso, não podemos esquecer que em 2016 teremos uma vasta rede de BRTs e o estado vai inaugurar o metrô entre a Barra e a Zona Sul. Tudo isso são opções para quem usa o carro. Estimamos que com isso 60% da demanda por transportes será feita por sistemas de alta capacidade — acrescentou Maria Sílvia.

Terceira faixa no Joá
Ainda na ligação Barra-Zona Sul, outra novidade será a construção de uma terceira faixa de tráfego na pista superior do Elevado do Joá. Durante as Olimpíadas, a nova faixa funcionará num sistema de reversível conforme o volume de tráfego. Na pista inferior, uma das faixas ficará reservada à família olímpica e a segunda, para os ônibus. Originalmente, a prefeitura havia proposto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) um projeto com mais impacto na região: a implantação de um BRT Zona Sul-Barra, com a duplicação da Autoestrada Lagoa-Barra. Mudou de ideia após o estado anunciar o metrô.
— Mas é claro que, mesmo com tudo planejado, pode haver um imprevisto devido à complexidade do evento. Falhas acontecem. Em Londres, o metrô lotou em alguns momentos, sem contar incidentes curiosos como a gafe cometida com a troca das bandeiras das Coreias (Sul e Norte) — disse Maria Sílvia.


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Classificação de estádios pode ser antídoto para elefantes brancos


Especialistas elogiam iniciativa do Ministério do Esporte, que vai classificar arenas com estrelas

Serão doze arenas prontas para a Copa de 2014 com a mais alta tecnologia disponível no Brasil em termos de entretenimento esportivo. Mas e como ficam as outras centenas de estádios que existem pelo país, muitos deles caindo aos pedaços?

Pensando em criar um padrão de qualidade nas praças esportivas brasileiras, o Ministério do Esporte anunciou no começo deste mês que vai passar a classificar com estrelas todos os estádios brasileiros com capacidade maior do que 10 mil lugares.

Para isso, será feito um estudo em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a um custo total de R$ 5,4 milhões, todo ele bancado pelo ministério. 

O objetivo é identificar que tipo de evento cada palco pode receber e analisar, por meio de vistorias técnicas, itens como mobilidade, segurança e conforto. 

"O estudo vai nos dar uma real dimensão do que é o estádio de futebol, se ele tem acesso para deficientes, se tem guarda-corpos, se tem iluminação, água potável, estacionamento para o visitante e entrada para o árbitro", explicou o representante do Ministério do Esporte, Paulo Castilho Valendo, ao canal "SporTV".

A metodologia remete à classificação da rede hoteleira no Brasil. No futebol, a Uefa também classifica os estádios da Europa desta forma. Lá, o palco da final da Uefa Champions League, principal torneio interclubes do mundo, só acontece em arenas com a classificação máxima, ou cinco estrelas. 

Coautor do projeto do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, especialista em arquitetura esportiva e profissional ligado ao Sindicato da Arquitura e da Engenharia (Sinaenco), Vicente Castro Mello avalia que o ranqueamento do governo é importante, pois o país demorou demais para melhorar sua infraestrutura de estádios. 

"O Brasil ficou muito tempo sem melhorar as instalações esportivas e agora, com os grandes eventos esportivos que está sediando, é importante que a gente coloque regras para que haja mais segurança, mais conforto", disse.

Antídoto para elefantes brancos
O ranking do Ministério do Esporte pode ainda ter uma outra serventia, na opinião do diretor de marketing do Portal 2014. 

"Os estádios da Copa do Mundo que correm risco de se tornar elefantes brancos podem passar a receber partidas de times de outras cidades a partir desse critério do Ministério do Esporte", diz, para quem a ociosidade dessas arenas seria amenizada. 

"Assim, se uma equipe de Paraíba se classificar para a semifinal da Copa do Brasil, por exemplo, ela vai poder atuar na Arena Pernambuco ou na Arena das Dunas, vamos dizer. Partindo do princípio que o Ministério do Esporte e a CBF vão exigir que os estádios das fases decisivas tenham um padrão de qualidade bem alto, caso dos estádios da Copa de 2014", ressalta. 

Prada foi um dos coordenadores do "Estudo sobre o estado de manutenção e condições dos estádios brasileiros", realizado pelo Sinaenco em 2007, que avaliou mais de 30 instalações esportivas em todo o país. 

O levantamento, na época, apontava que a Fonte Nova, em Salvador, era o que o apresentava piores condições. Trinta dias depois, sete pessoas morreram após o rompimento de uma das lajes do anel superior.

"O estudo já indicava a necessidade urgente de manutenção e reforma nos estádios brasileiros, para garantir segurança e conforto aos torcedores. Um levantamento amplo como esse que o Ministério do Esporte vai fazer, pode diagnosticar problemas para que se evitem outras tragédias", finaliza Prada.

Principais exigências da Uefa para os estádios cinco estrelas da Europa:
- Capacidade mínima de 30 mil lugares
- Assentos individuais com apoio para as costas
- Modernas instalações de segurança
- Assentos apropriados para deficientes e acompanhantes
- Dimensões do campo devem ser de 105m x 68m
- Estádios não podem ter cercas e/ou alambrados separando a torcida do campo
- Espaço suficiente em torno do campo de jogo para anunciar placas publicitárias e pelo menos 18 câmeras de televisão
- Vestiários para ambas equipes e árbitros
- Refletores com intensidade mínima de 1.400 lux

Confira a lista dos estádios da categoria 4 da Uefa, o equivalente a cinco estrelas: 
Alemanha
HSH Nordbank Arena (Hamburgo), Olympiastadion (Berlim), Allienz Arena (Munique), Signal Iduna Park (Dortmund), Veltins-Arena (Gelsenkirchen)
Espanha
Camp Nou (Barcelona), Estadi Olímpic Lluís Companys (Barcelona), Estadio Olímpico de Sevilla (Sevilla), Santiago Bernabéu (Madri), Vicente Calderón (Madri)
França
Stade de France (Paris)
Grécia
Olímpico de Atenas (Atenas)
Itália
San Siro (Milão), Stadio Olimpico di Roma (Roma), Stadio Olimpico di Torino (Turim)
Áustria
Ernst-Happel-Stadion (Viena)
Holanda
Amsterdam Arena (Amsterdã), Feijenoord Stadion "De Kuip" (Roterdã)
Portugal
Estádio da Luz (Lisboa), Estádio do Dragão (Porto), Estádio José Alvalade (Lisboa)
Reino Unido
Old Trafford (Manchester), Wembley (Londres), Hampden Park (Glasgow), Ibrox Stadium (Glasgow), Millennium Stadium (Cardiff)
Rússia
Estádio Luzhniki (Moscou)
Turquia 
Estádio Olímpico Atatürk (Istambul), Estádio Sükrü Saracoglu (Istambu), Türk Telekom Arena (Istambul)
Romênia
National Arena (Bucareste), Cluj Arena (Cluj)


Fonte: http://www.portal2014.org.br/noticias/10963/CLASSIFICACAO+DE+ESTADIOS+PODE+SER+ANTIDOTO+PARA+ELEFANTES+BRANCOS.html

Impasse de Deodoro tira corridas do Rio em 2013


Competições serão realizadas em circuito de Minas

Por Luiz Ernesto Magalhães

RIO — A burocracia que há um ano emperra a construção do novo autódromo, em Deodoro, fará com que o Rio não tenha competições de automobilismo em 2013. As pistas e a infraestrutura que permitem corridas no autódromo Nelson Piquet serão demolidas a partir da semana que vem, dentro do cronograma de obras para a construção do Parque Olímpico dos Jogos de 2016. O ronco dos motores será ouvido pela última vez em Jacarepaguá a partir de sábado, na rodada dupla do fim de semana da última etapa do campeonato estadual. Sem alternativa, o presidente da Federação de Automobilismo do Rio, Djalma Neves, antecipou na quinta-feira qual o destino das corridas:
— Em 2013, teremos que realizar corridas no autódromo de Santa Luzia (Grande Belo Horizonte). Mas por questões financeiras, teremos menos etapas (cinco rodadas duplas). E a prefeitura do Rio irá ajudar financeiramente com patrocínio. A federação terá que pagar passagens, hospedagem e caminhão para levar os carros num ano em que não teremos os campeonatos nacionais que geram receitas para subsidiar os estaduais, a base do automobilismo — disse Neves.

Caso pode parar na Justiça
O caso pode respingar nos prazos olímpicos. O advogado da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Felippe Zeraik, cobra da União, do governo do estado e da prefeitura o cumprimento de um acordo de só fechar o Autódromo Nelson Piquet com o de Deodoro em funcionamento. Ele agora ameaça ir à Justiça assim que a primeira britadeira começar a destruir a pista.
— Não queremos prejudicar as Olimpíadas, mas há um acordo firmado há três anos que não é respeitado. Houve tempo de sobra para construir a pista nova. A gente até concorda em buscar um novo entendimento, mas pelo menos o contrato para as obras de Deodoro tem que estar assinado — disse o advogado da CBA.
O projeto de Deodoro virou novela. Em outubro de 2011, o projeto recebeu licença prévia do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Para as obras começarem, o Ministério do Esporte deveria apresentar estudos complementares ao Inea, o que ainda não ocorreu. O impasse, porém, não afeta os prazos para a remoção e o reassentamento da favela Vila Autódromo, até o início de 2014.
Nos preparativos olímpicos, um acordo transferiu da prefeitura para a União a responsabilidade de construir o novo autódromo. Nos bastidores do Ministério do Esporte, comenta-se que a queda do ex-ministro Orlando Silva contribuiu para o atraso, já que todos os projetos da pasta foram revistos. A União, que inicialmente licitaria as obras, decidiu repassar os recursos para o estado gerenciá-las. Mas para isso faltam os estudos, ainda em elaboração.
O secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, prometeu que a licitação sai em dezembro e pede paciência:
— Não foi o ministério que decidiu escolher o Autódromo de Jacarepaguá para virar área olímpica, mas apresentamos uma solução. Quem reclama que ficará 2013 sem correr no Rio passou anos competindo numa pista que não tinha mais a infraestrutura adequada.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/impasse-de-deodoro-tira-corridas-do-rio-em-2013-6535782#ixzz2ASCkEhkQ 

Rúgbi negocia “escolinhas” nos 27 estados


Por Lucas Turco

O uma das metas da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu) para 2013 é criar um programa de desenvolvimento da modalidade nos 27 estados brasileiros. Para financiar o projeto, a CBRu negocia uma parceria com uma grande empresa nacional, que não teve seu nome revelado.

Os dirigentes pretendem finalizar as negociações até a primeira quinzena de 2013. O projeto tem um custo estimado em R$ 2 milhões, valor que será pago inteiramente pela empresa patrocinadora.

Em troca, a apoiadora terá direito a todas as propriedades de patrocínios disponíveis nas clínicas de rúgbi dos 27 estados brasileiros. Entre elas: patrocínio na camisa das “escolinhas”, placas de publicidades nos campos e painéis por todo o estabelecimento.

“É um projeto muito interessante para que possamos criar um centro de criação de talentos do rúgbi e, dessa forma, transformar a modalidade no segundo esporte mais popular do país em 20 anos, uma de nossas metas. Nós fomos atrás das empresas para explicar como será o programa, as vantagens que a patrocinadora teria e a importância disso para nós”, revelou Sami Arap Sobrinho, presidente da CBRu.

Fonte: http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/27/27333/Rugbi-negocia-%E2%80%9Cescolinhas%E2%80%9D-nos-27-estados/index.php

Qual o caminho para o sonho olímpico brasileiro?


País precisa ampliar leque de esportes para ficar entre os dez melhores

RIO - Não vai ser nada fácil. Mas nos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil quer ser, pela primeira vez, “top 10” no quadro de medalhas. Em Londres 2012, o país obteve o recorde de 17 medalhas, sendo três ouros, cinco pratas e nove bronzes. Pelo número de ouros - critério adotado mundialmente -, ficou em 22º lugar, e pelo total de medalhas - adotado apenas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) -, em 14º (levando em conta os empates entre países com o mesmo número). Diante disso, como o Brasil conseguirá ser “top 10” em 2016?
Dinheiro, parece que não vai faltar. A presidente Dilma Rousseff anunciou, em setembro, o Plano Brasil Medalhas 2016, com um investimento de R$ 1 bilhão para pôr o Brasil entre os primeiros. Cerca de R$ 690 milhões irão para o apoio a atletas, e R$ 310 milhões, para 22 centros de treinamento (CTs). Agora, cabe aos gestores do esporte elaborar projetos. Verbas, a bem da verdade, não faltaram ao COB e ao esporte de alto rendimento, entre 2009 e 2012. O montante foi de R$ 1,7 bilhão, muito mais que os R$ 280 milhões de 2001 a 2004. Vale lembrar que em Atenas, em 2004, os atletas brasileiros obtiveram cinco ouros, duas pratas e três bronzes, num total de dez pódios. Os cinco ouros são o recorde olímpico do país.
- Nossa meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros do mundo, considerando o número total de medalhas em 2016. Para isso, começamos com antecedência, desenhando o Plano Estratégico a partir de 2009, quando o Brasil ganhou o direito de sediar os Jogos - afirma o superintendente-executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freire. - Começamos a aumentar o leque das modalidades medalhistas, com medalhas inéditas no pentatlo moderno, na ginástica e com as três do boxe, que não subia ao pódio olímpico desde 1968. Isso mostra que estamos no caminho certo para a nossa meta. Um CT exclusivo para o Brasil (em Crystal Palace, em Londres) e o projeto Vivência Olímpica (jovens com potencial para 2016 que foram levados a Londres para conhecer o ambiente olímpico) também foram muito bem avaliados.
Na opinião do dirigente, para que o país se torne uma potência olímpica, é preciso dedicação de governo federal, COB, confederações, federações olímpicas e patrocinadores.
- O Brasil apresenta uma curva de crescimento que tende a nos levar ao 10º lugar em casa - diz Freire.
Para alcançar o objetivo, o COB distingue as modalidades em vitais, potenciais, contribuintes e de legado. É preciso ganhar ainda mais nas vitais, as em que já se tem bom histórico (vôlei, futebol, natação, judô, iatismo); reforçar as ações nas potenciais (boxe, ginástica); apoiar as modalidades contribuintes (pentatlo moderno, levantamento de peso); e investir em modalidades de legado (para o futuro). A questão no Brasil é como em menos de quatro anos se poderia desenvolver os vários esportes. Na Grã-Bretanha, sede do megaevento deste ano, o país anfitrião festejou o terceiro lugar em ouros, com 29, atrás de EUA e China. No total, ficaria em quarto, com 65 (29 ouros, 17 pratas e 19 bronzes).
- Começamos a preparar nossa delegação há sete anos - explicou ao GLOBO, em Londres, o lorde Colin Moynihan, diretor-geral da Associação Olímpica Britânica. - Nós nos saímos melhor do que esperávamos. Tínhamos uma boa expectativa, porque temos muitos atletas de talento, mas não acreditávamos que pudéssemos bater a Rússia.
Na ocasião, Moynihan explicou que seu país contava com um fundo em favor dos atletas, com recursos das loterias. Órgão governamental responsável pelo esporte de alto rendimento, o UK Sport havia investido 264 milhões de libras (R$ 834 milhões) de 2009 a 2012.
De acordo com Freire, o COB apoia diversos projetos apresentados pelas confederações, muitos deles com foco nas equipes de base, através da Lei Agnelo Piva (percentual das loterias reverte para o esporte). O trabalho entre o COB e as confederações é feito em conjunto, com intensa troca de informações:
- Os resultados obtidos por boxe, pentatlo moderno e ginástica artística em Londres 2012 mostram que estamos ampliando o leque de modalidades medalhistas olímpicas, sem esquecer as modalidades de maior tradição no Brasil.
Em alguns casos, o COB busca as federações internacionais, como as de badminton e tiro com arco, além de contratar técnicos estrangeiros. O superintendente destaca algumas ações, como o CT Time Brasil, no antigo autódromo de Jacarepaguá; a contratação do consultor americano Steve Roush, ex-dirigente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos; o Instituto Olímpico, que forma gestores; a aplicação da Ciência do Esporte; e alguns projetos especiais.
- O COB trabalha incessantemente, e a evolução dos resultados nas principais competições internacionais comprovam isso. Porém, descobrir talentos agora em 2012 para medalhar em 2016 é quase impossível — admite Freire.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/esportes/qual-caminho-para-sonho-olimpico-brasileiro-6531270#ixzz2AODTBTcY 

Diretor-geral das Olimpíadas de 2016 diz que quase todo o planejamento estará definido até 31 de outubro


Leonardo Gryner fala sobre desafios do Rio e o que viu durante evento em Londres

RIO - Em 2016, o diretor-geral dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, Leonardo Gryner, completará 40 anos acompanhando profissionalmente as disputas por medalhas. Muita coisa mudou na organização do maior evento do mundo desde 1976 quando ele desembarcou em Montreal ainda como coordenador da equipe da TV Globo, que cobriu evento. A caminho de testemunhar sua 11ª Olimpíada, agora como um dos principais executivos da festa, Gryner fala sobre os desafios do Rio de Janeiro e o que viu durante o evento em Londres.

Qual a principal lição que ficou dos preparativos e da realização dos Jogos de Londres para o Comitê Organizador Rio 2016?
Na verdade, algo que já vínhamos discutimos desde que começamos a preparar o Rio para receber as Olimpíadas: a importância de se contar com um bom planejamento. Isso inclui estar preparado para lançar mão de alternativas ao que foi planejado inicialmente caso surja algum problema. Em Londres, isso aconteceu, por exemplo, com o sistema de venda de ingressos. O plano A era que o usuário só poderia pegar seu ingresso em bilheterias, para evitar falsificações. Quando observaram que haveria filas, passou-se a permitir que os tíquetes fossem impressos em casa. Isso foi de forma automática: o plano B já estava preparado.

O Comitê Organizador de Londres tinha plano B para tudo? O que o Rio fará?
Em Londres não previram, por exemplo, que poderiam ter problemas na contratação de seguranças da iniciativa privada para cuidar das instalações (a empresa responsável não conseguiu recrutar três mil agentes, e os quadros foram complementados por forças do governo). Em relação ao planejamento, nós começamos com a equipe que cuidará disso com quatro anos de antecedência. Em Londres, isso só começou quando faltavam dois anos e meio para os Jogos. Outra diferença é que nosso projeto é estável. Depois de 31 de outubro agora, não haverá alterações significativas: hoje só falta definir se as partidas de rúgbi serão mesmo no estádio de São Januário ou em outro local. Em Londres, só bateram o martelo sobre a localização de quatro instalações faltando menos de três anos para o evento.

Assim como Londres, os Jogos Olímpicos do Rio têm um projeto com responsabilidades divididas entre a iniciativa privada e diferentes esferas de governo. Como o Comitê Organizador concilia os diferentes interesses?
Nós criamos um sistema de gerenciamento de risco. Todos os projetos são mapeados e acompanhados constantemente. A cada três meses, verificamos as informações sobre o andamento de cada ponto. Existe também uma preocupação do Comitê Organizador com os custos do projeto. Por precaução, trabalhamos com uma reserva de contingência.

Em Londres, um dos problemas foi a estratégia de venda de ingressos para outros países. Milhares de tíquetes foram comercializados para agências, mas a demanda foi superestimada. Competições aconteceram em arenas vazias, apesar de no lado de fora das instalações muita gente tentar comprar ingressos sem sucesso. Qual o plano do Rio para evitar isso?
Esse é um desafio de todos os organizadores dos Jogos Olímpicos e que também vamos nos esforçar para superar no Rio. Ainda vamos definir o plano de vendas de ingressos. Na verdade, esses assentos vazios em Londres foram vendidos a agências de viagem de todo o mundo por intermédio dos comitês olímpicos. O problema é que essa demanda é subjetiva e nem sempre os ingressos são devolvidos a tempo pelas agências para serem revendidos. O fato de fazer as Olimpíadas na América do Sul trará um desafio a mais: é uma realidade completamente diferente de promover o evento na Europa. Qual a carga que vou destinar para um país vizinho ao nosso, como o Equador, e qual será a demanda da Dinamarca, por exemplo? Isso será estudado.

Numa entrevista em Londres, o senhor disse que o maior desafio do Rio para os Jogos seria a infraestrutura hoteleira. Continua sendo?
Existe uma demanda oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI) de 40 mil vagas para a família olímpica. Nós nos comprometemos com isso no dossiê da candidatura. Esse não é o problema. Mas há uma demanda adicional por acomodações para a qual teremos que buscar uma solução até o ano que vem. Um exemplo: onde alojar as equipes de segurança e outros prestadores de serviços que vão trabalhar no evento? Isso ainda está em fase de análise pelas nossas equipes.

Em novembro, o COI promoverá uma reunião no Rio para analisar as experiências da organização dos Jogos de Londres. Como será?
As reuniões ocorrerão entre os dias 17 e 21, num hotel na Barra da Tijuca. Todos os detalhes sobre o dia a dia dos Jogos de Londres serão repassados, para ajudar na nossa apresentação. As palestras não serão por setores funcionais, mas por temas. Assim, um painel sobre os serviços para espectadores e mídia vai interessar a várias áreas do Comitê Rio 2016.
O Comitê Rio 2016 teve 150 observadores em Londres. Desses, nove que trabalharam junto ao Comitê de Londres foram demitidos por terem feito cópias não autorizadas de documentos. Isso prejudicou em algo os preparativos do Rio?
Claro que foi prejudicial. O impacto maior foi que esses ex-funcionários acumularam uma experiência na organização das Olimpíadas com que não poderemos contar. No nosso programa, tínhamos três tipos de observadores: os que interagiram, os que só observaram e os que trabalharam diretamente com a equipe que organizou os Jogos de Londres (as demissões ocorreram neste último grupo). O foco principal não era identificar o que foi feito de certo ou errado na organização. Mas ver como as demandas dos vários setores responsáveis pela organização dos jogos eram encaminhadas e resolvidas. Essas situações específicas ajudarão o Rio a se planejar melhor .

Londres fez cerimônias de abertura e encerramento que cativaram o público. O Rio terá condições de fazer eventos tão grandiosos?
É difícil comparar Londres com o Rio. Cada país tem suas peculiaridades culturais e históricas, e as cerimônias são usadas para apresentá-las. No caso dos ingleses, eles mostraram a contribuição que deram ao mundo com a Revolução Industrial e à cultura popular com uma série de bandas e cantores. O Brasil também tem uma diversidade cultural enorme. É um país gigantesco unido por uma só língua. São elementos suficientes para fazermos dez cerimônias de abertura.

Em Londres, os voluntários deram um show de boa vontade que supriu eventuais falhas no atendimento aos visitantes. No Rio, existe um perfil ideal de voluntário?
Contar com um bom programa de treinamento não basta. Os voluntários ideais são naturalmente pessoas motivadas para dar o melhor de si. E acreditamos que tenhamos sucesso no Rio com nosso programa.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/diretor-geral-das-olimpiadas-de-2016-diz-que-quase-todo-planejamento-estara-definido-ate-31-de-outubro-6527765#ixzz2AOCtqbQo